A inflação na zona do euro sofreu uma desaceleração em novembro de 2022, caindo para 10,0% nos últimos 12 meses. Depois de meses de inflação recorde na região, os dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) apontam para a primeira desaceleração da inflação da zona do euro em 17 meses.
O mercado já esperava uma desaceleração, projetando o CPI da zona do euro em 10,4% em novembro. Os dados divulgados nesta quarta (30) Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia (UE), surpreenderam positivamente o mercado com uma desaceleração ainda maior da inflação na região. Em outubro, o CPI da zona do euro havia chegado a 10,6% no acumulado em 12 meses.
De acordo com o CPI, o maior fator de pressão na inflação da zona do euro continua sendo a crise energética que assola o Velho Continente. Em novembro, no entanto, o acumulado em 12 meses no setor energético caiu de 41,5% em outubro para 34,9% em novembro.
A taxa mensal de novembro também surpreendeu o mercado, tendo uma deflação de 0,1% no período. Entre os 19 países que adotam a moeda pan-europeia, as maiores taxas de inflação foram registradas nas Letônia (21,7%), Lituânia (21,4%) e Estônia (21,4%), enquanto as menores taxas são da Espanha (6,6%), França (7,1%) e Malta (7,3%).
A zona do euro é um bloco composto por 19 países que adotam o euro como moeda oficial, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
Bulgária, Dinamarca, Estônia, Hungria, Polônia, Romênia, Suécia e Tchéquia são países-membros da UE, mas adotam tem sua própria moeda oficial. Os dados de inflação destes países serão divulgados posteriormente pela Eurostat, junto aos dados revisados do CPI da região.
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