A inflação ao consumidor na zona do euro subiu 10,0% nos últimos 12 meses até setembro de 2022, indicam os dados preliminares do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). Se confirmado o valor, este é mais um novo recorde na inflação da região.
Segundo o relatório publicado nesta sexta (29) pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia (UE), o CPI avançou 1,2% na zona do euro em setembro, acima da alta de 0,9% esperada pelo mercado.
Mais uma vez, a disparada nos preços de energia é a grande vilã da inflação europeia. A inflação acumulada no setor já chega a 40,8% nos últimos 12 meses, alta ante os 38,6% registrados nos últimos 12 meses até agosto.
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No continente, o destaque positivo foi a França. Em contraste com a maioria de seus pares, o país registrou uma deflação no mês de setembro, com queda de 0,5% nos preços segundo os dados preliminares da Eurostat.
Em meio a uma das maiores crises energéticas da história recente, a França adotou um ‘escudo tarifário’, que impediu algumas das oscilações mais recentes nos preços de chegar até as contas de energia das famílias francesas.
CPI | 10,0% |
Energia | 40,8% |
Alimentos, álcool e tabaco | 11,8% |
Bens industriais não-energéticos | 5,6% |
Serviços | 4,3% |
A zona do euro é um bloco composto por 19 países que adotam o euro como moeda oficial, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
Bulgária, Dinamarca, Estônia, Hungria, Polônia, Romênia, Suécia e Tchéquia são países-membros da UE, mas adotam tem sua própria moeda oficial.
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