A inflação no Reino Unido renovou máximas de 40, segundo os dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) avançou 0,8% em junho no Reino Unido, levemente acima dos 0,7% projetados pelo mercado financeiro. Em 12 meses a inflação no país chegou a 9,4%, maior valor registrado desde fevereiro de 1982.
Além de ser a maior leitura no acumulado em 12 meses no país em 40 anos, este também é o maior valor de inflação registrado entre as economias do G7 desde 1985.
Segundo o relatório publicado hoje pelo ONS, as maiores pressões inflacionárias vieram dos combustíveis e de alimentos.
Em 12 meses até junho de 2022, o grupo Transportes já acumula um aumento de 15,2% nos preços. O movimento se dá principalmente pelo aumento de 42,3% no preço de combustíveis no período.
“Os preços médios da gasolina aumentaram 18,1 pence (centavos de libras) por litro em junho de 2022, o maior aumento mensal já registrado (desde 1990)”, aponta a publicação. “Os preços do diesel evoluíram de forma semelhante, com um aumento de 12,7 pence por litro este ano”.
O aumento da inflação no Reino Unido aumenta a pressão contra o Banco da Inglaterra (BoE). Entre as economias desenvolvidas, o BoE foi o primeiro banco central a começar seu ciclo de aperto monetário para combater o aumento da inflação.
Desde dezembro, foram cinco elevações consecutivas nos juros básicos da economia britânica, que hoje se encontram em 1,25% ao ano. Hoje, o governador do BoE Andrew Bailey já admitiu que a autoridade monetária britânica estuda um aumento de 0,50 pontos percentuais nos juros – acima dos aumentos de 0,25 p.p. executados anteriormente.
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