A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou neste domingo (02) que cortará a produção de petróleo a partir de maio, podendo chegar a 1,6 milhão de barris por dia (bpd) ao término do ano.
É o segundo grande movimento de corte na produção em poucos meses. Em outubro do ano passado, o cartel decidiu pelo corte de 2 milhões de bpd em uma tentativa de estabilizar os preços, que estavam caindo na época.
Na época, a decisão da Opep havia desagradado o governo norte-americano, que combatia a inflação causada pela alta nos custos energéticos após o início da guerra na Ucrânia.
A guerra impulsionou os custos do barril de US$ 80 para US$ 120 de março a junho do ano passado, causando uma onda inflacionária global que atingiu inclusive o Brasil. Na época, o litro da gasolina chegou a custar R$ 7 na média nacional.
O novo corte na oferta pode efetivamente aumentar os custos do petróleo no mercado internacional, reacendendo preocupações inflacionárias nas principais economias do mundo.
O novo movimento tenta combater um possível problema na demanda com o início da crise bancária, apesar da alta recente do brent que aproximou o barril dos US$ 80.
Com o anúncio do cartel, o preço do barril de brent, do Mar do Norte, disparou para US$ 84,70 com alta de 6,18% às 14h40 desta segunda-feira (03).
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