De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos nesta sexta-feira (02), o Payroll norte-americano veio acima do esperado em novembro e as preocupações com a inflação reacenderam.
No mês a geração de empregos não-agrícolas foi de 263 mil, bem acima dos 200 mil aguardados pelo mercado.
A média de salário por hora também subiu acima do esperado. 0,6% em novembro, contra 0,3% aguardados pelo mercado. Na taxa anual, subiu 5,1%, sendo que o mercado aguardava alta de 4,6%.
A taxa de desemprego, porém, não surpreendeu, e ficou em 3,7% no mês de novembro.
Dados do mercado de trabalho dos EUA são observados de perto pelo Federal Reserve (Fed), que hoje tenta cumprir a difícil missão de levar a inflação para a meta de 2%.
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Em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) norte-americano subiu 7,7%. Embora ainda esteja alta, a taxa surpreendeu positivamente o mercado financeiro, que aguardava por 8% na taxa anual.
Uma inflação reduzindo as pressões pode dar aval para o Fed encerrar o ciclo de ajustes de 75 pontos-base nas taxas de juros na última reunião de política monetária do FOMC, marcada para acontecer nos dias 13 e 14 de dezembro.
A projeção do mercado é que o último reajuste do ano seja em 50 pontos-base, marcando o início da desaceleração no ritmo da curva de juros. A previsão é corroborada pela ata da última reunião de política monetária, que afirma que essa desaceleração ocorrerá “logo”.
Os dados divulgados hoje do Payroll, porém, podem mostrar para o Fed que a inflação continuará pressionada por mais tempo.
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