De acordo com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos na manhã desta sexta-feira (07), a geração de emprego no país surpreendeu o mercado financeiro. Foram 263 mil vagas criadas, excluindo o setor agrícola, em setembro.
A expectativa do mercado para o Payroll era de uma geração de 250 mil vagas no mês de setembro.
A taxa de desemprego também surpreendeu ao cair para 3,5% em setembro, sendo que o mercado aguardava uma taxa de 3,7% ao término do mês.
A média de salários por hora, porém, não surpreenderam, subindo 0,3% na taxa mensal de setembro e acumulando alta anual de 5%.
Embora os dados do setor trabalhista tenham surpreendido o mercado, ainda representam uma desaceleração ante a geração de 315 mil vagas no mês anterior. Isso é uma boa notícia para o Federal Reserve (Fed), que tenta reduzir as pressões inflacionárias através do ajuste nas taxas de juros.
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As últimas três reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) ajustaram as taxas de juros em 75 pontos-base, elevando a taxa variável para um intervalo de 3,00% e 3,25%.
Os dados de hoje corroboram para as suspeitas de que o Fed continuará subindo a curva de juros para reduzir as pressões inflacionárias, que hoje acumulam 8,3% em agosto. Nos últimos 2 meses, o IPC do país teve uma grande desaceleração graças ao recuo dos preços do petróleo no mercado internacional.
Para os próximos meses, porém, o mercado norte-americano já se preocupa com a recente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de reduzir a oferta no mercado internacional em 2 milhões de barris por dia (bpd).
O movimento tenta estabilizar os preços da commodity e pode beneficiar economias como a Rússia, que hoje representa uma grande parcela da produção global de petróleo.
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