Nesta terça-feira (26), a Rússia registrou um novo recorde de mortes por Covid-19 nas últimas 24h. Segundo os dados publicados pelo governo, foram 1.106 vítimas da doença, a sexta vez em oito dias que o país registra uma nova máxima de óbitos.
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Agora, o país eslavo já chegou à marca de 232.775 mortes pela Covid-19, segundo as autoridades sanitárias russas. A Rússia enfrenta neste mês de outubro a pior fase da pandemia do novo coronavírus, com número de novos casos e óbitos disparando na segunda metade do mês.
O novo pico de casos, no entanto, não é exclusividade da Rússia. O continente europeu vive uma nova escalada no número de casos da doença neste mês de outubro. Na Alemanha e no Reino Unidos, os números de casos são os maiores desde maio e julho, respectivamente. A Letônia, que também vive sua pior fase desde o início da pandemia, decretou lockdown na semana passada, enquanto a Romênia se encontra sem leitos de terapia intensiva para Covid-19.
Na Rússia, o governo anunciou na semana passada que o país terá um feriado nacional entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro. O governo de Moscou, capital do país, foi ainda mais radical e decretou lockdown a partir desta quinta (28), que será válido também até o dia 7 de novembro.
O governo russo aponta que a baixa taxa de vacinação é a principal causa do atual momento da pandemia no país. Hoje, o país sofre com a variante Delta do SARS-CoV-2, especialmente de sua subvariante, conhecida como a ‘Delta Plus’ (A AY.4.2).
Embora tenha sido um dos primeiros países a desenvolver e aplicar vacinas contra a Covid-19, a Rússia enfrenta forte resistência da população contra os imunizantes. Até o momento, apenas 36,7% dos russos tomou ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19 e 33,2% estão totalmente imunizados contra a doença.
O governo russo vem tentando estimular que a população se vacine contra o vírus. Hoje, o presidente Vladimir Putin decretou que todos os vacinados no país recebam dois dias de folga remunerada como incentivo.
Imagem em destaque: G1 / divulgação