De acordo com projeções da agência de avaliação Fitch, o Produto Interno Bruto (PIB) da China crescerá 5% em 2023, na medida em que as políticas de Covid Zero ficam mais brandas.
A projeção anterior apontava para uma expansão de 4,1%. Em 2022, o PIB do dragão vermelho cresceu 3%, pior taxa em mais de 35 anos.
Além dos distúrbios no mercado energético, do qual a China é um grande importador, com o início da guerra na Ucrânia, as políticas de Covid Zero causaram uma paralisação geral em grandes metrópoles do país. Os lockdowns forçados atingiram cidades como Shenzen e Xangai.
Por ser a segunda maior economia do mundo, o fechamento de enormes centros comerciais também gerou danos na economia global, em especial na cadeia global de distribuição.
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A políticas restritivas, porém, foram amplamente revisadas após uma onda de protestos em grandes centros comerciais. Agora, a projeção de economistas aponta para uma demanda em recuperação, maior crescimento do PIB e possível onda inflacionária na Europa.
Para países como o Brasil, a reabertura econômica chinesa é sentida na forma de commodities. A balança comercial brasileira ficou com um saldo superior em US$ 400 milhões em 2022 em relação a 2021 graças a um aumento na demanda chinesa em dezembro, principalmente considerando o setor da agropecuária.
Segundo a Fitch, o crescimento do PIB chinês em 2023 será impulsionado principalmente pelo consumo. Além disso, os recentes dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial mostraram um bom sinal, registrando 50,1 pontos em janeiro, a primeira expansão desde setembro do ano passado.
A agência de avaliação também apontou para os bons resultados de consumo durante o período do ano novo Chinês, que indicam recuperação dos bens e serviços do país.
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