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O que é o Novo Normal? Entenda melhor esse conceito e o seu impacto

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Na televisão, nas redes sociais ou em qualquer outra plataforma estão circulando diversas informações a respeito do momento que o país enfrenta e diferentes teorias sobre consequências graves para a nossa economia. Nos tempos atuais, todas as pessoas estão conectadas, o tempo todo. Há alguns anos, esta conexão seria inimaginável e, sem dúvidas, este é o principal pilar para que a crise não seja ainda maior. Hoje é possível aproximar quem está distante, encontrar respostas para muitas angústias e repensar a forma como a vida é conduzida – tanto na esfera espiritual, psicológica, profissional, familiar e financeira.

A recuperação no Brasil tende a ser mais lenta do que naturalmente ocorrerá em outras nações. A atividade industrial no país está sofrendo fortes choques negativos e a expectativa é de um ambiente de deflação para os próximos meses. Além disso, a incerteza nas variáveis políticas gera alterações diárias no cenário, fazendo com que as projeções e adaptações tenham que ser revistas a cada “novo capítulo”.

Em entrevista com a GX Investimentos o convidado  rio-grandino Paulo Rogério Silva – executivo do mercado financeiro, reconhecido no Brasil e no exterior – fez alusão a uma divisão nas etapas da crise para facilitar o entendimento e evitar que a seu resultado seja tão nocivo para a nossa sociedade. Esta divisão consiste em quatro etapas: pré-guerra, guerra, pós-guerra e novo normal. 

Atualmente, o momento é de “guerra”, com riscos biológicos, proximidade de dificuldades econômicas, e o surgimento, quase que diário, de receios. Para esta etapa, a recomendação de Paulo Rogério Silva é manter a cautela e ligar o “modo sobrevivência” – não só em termos literais, mas também em termos financeiros e psicológicos. O cuidado com a saúde é imprescindível e todas as recomendações existem para serem seguidas. Porém, é fundamental mudar o chip ao olhar para o dinheiro, porque pode existir escassez ali em frente, ou porque você investidor pode estar com uma carteira de investimentos mal distribuída e gerando prejuízos. 

Passada esta fase, inicia o pós-guerra, onde é provável que ainda se esteja atravessando um momento com fortes evidências de crise. É possível que essas consequências possam ser observadas nas taxas de letalidade, no aumento de criminalidade, no desemprego, e nos registros de empresas que estejam fechando. Neste período, poderá se observar se as medidas governamentais, adotadas anteriormente, foram eficientes. Com toda a certeza, aqueles que conseguirem apresentar mais sobriedade na fase da guerra, não sofrerão tanto no pós-guerra. Esta sobriedade está totalmente ligada com a capacidade de planejamento e adaptação mediante as exigências do contexto. No próximo texto aprofundaremos este conceito de planejamento.

Após as 3 etapas iniciais, inicia-se última etapa, que será um novo normal. Este novo normal será construído durante a crise e se solidificará com os resquícios da crise. O que já se pode afirmar sobre o novo normal é que o home office se intensificará nos próximos anos, o que deve mudar a estrutura de muitas empresas.

Ainda não se pode mensurar quantos anos a tecnologia evoluiu durante a crise, mas é indubitável que o crescimento é expressivo. Cada vez mais, as reuniões de negócios serão à distância, lives de todos os tipos serão produzidas, a educação a distância (EAD) será intensificada e validada. Enfim, pessoas e estruturas vão estar próximas, mas com um custo muito menor. 

Não existe uma contradição. Mas sim um reflexo do quanto o ser humano consegue se adaptar e utilizar os recursos de uma forma mais eficiente, apenas reprogramando sua rotina, de acordo com as prioridades. Hoje é possível perceber que as tomadas de decisão não são retardadas com a falta de um encontro presencial. Ao contrário do que se poderia pensar, muitos processos foram acelerados. Sim, haverá um novo normal, com muitos fatores operacionais e tecnológicos oriundos da pandemia.

Enfrentar uma tempestade sem as medidas mais básicas de proteção, faz com que seja muito mais difícil resistir às consequências. Mesmo com uma base muito sólida, o dinheiro pode sofrer. Porém, também é possível aproveitar as oportunidades e fazer com que o patrimônio tenha uma gestão mais eficiente, com uma solidez, evitando, assim, uma surpresa. 

O assessor Jerônimo Nunes da GX Investimentos relata que muitos clientes ainda não querem falar sobre dinheiro, “Jerônimo, não posso tomar decisão nenhuma sobre dinheiro agora”. Onde Nunes responde com uma analogia, “Se seu carro estiver prestes a estragar você dará a mesma resposta ao mecânico? Se o mecânico disser que pode melhorar a performance de seu carro, sem gerar custos, apenas mudando algum aditivo ou acessório, você diria para ele que não tomaria uma decisão neste momento?”. 

Com o dinheiro não é diferente. Você precisa fazer as revisões no seu carro, da mesma forma que faz check up com seu médico. E, também, precisa analisar a sua gestão financeira, já que é o dinheiro que viabiliza comprar e manter um carro, e arcar com os custos de saúde.

Esta crise é o momento exato para analisar o seu dinheiro, para entender o quanto realmente está rendendo, se você está perdendo rentabilidade para a inflação ou se o mercado pode apresentar novas oportunidades. Se você não fizer agora, talvez tenha que fazer no futuro – no novo normal, e isto pode gerar prejuízos que você nem imagina.

O dinheiro também envolve fatores psicológicos, o que torna mais complexa a atuação de um especialista na área, ainda mais em um ambiente de caos como o que estamos vivendo. Porém, é possível estar preparado para a tempestade, por meio de uma estratégia simples e eficiente para atravessar a crise com o máximo de conforto e se adaptar ao novo normal de uma forma menos traumática. 

O preparo para a tempestade vai muito além de guardar o dinheiro ou cortar gastos. Estar preparado para a tempestade envolve práticas que tornem mais eficiente a sua relação com o dinheiro. Isto serve para quem já tem um bom controle financeiro, com acúmulo de capital e, também, para quem não possui recurso em caixa.


Quando se fala em “novo normal” é porque teremos um cenário com muitas alterações nesta 4ª fase da pandemia. Teremos uma sociedade com estruturas e pessoas adaptadas ou não a novas realidades, a novos critérios em tomadas de decisão e a velocidades diferentes nos processos. E este planejamento de metas, este zelo em suas decisões é o que vai fazer com que o seu “novo normal” seja mais ou menos traumático. O ser humano possui uma capacidade natural de adaptação, mas muitos sofrem devido a hábitos e a crenças limitantes. 

Sendo assim, Nunes completa com as seguintes perguntas. “Você já analisou sua gestão patrimonial? O que devo fazer com o meu dinheiro para que meu novo normal seja menos traumático? Quais cuidados devo tomar? E por qual motivo não estou tomando estes cuidados? Por puro hábito? Por receio em mudar? 

Quer saber mais a respeito? Entre em contato com a GX Investimentos e agende uma conversa (https://www.gxinveste.com.br/agenda) com um dos nossos assessores.


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