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Fique por dentro dos 5 principais assuntos desta sexta-feira

3 Minutos de leitura

Saiba quais são as principais notícias desta manhã, para iniciar seu dia bem informado.

1 – Pacote de estímulos nos EUA volta à pauta e bolsas registram alta

As bolsas mundiais começaram o dia com bons índices, após o Presidente americano Donald Trump reacender esperanças sobre um pacote de estímulos para a economia. Alguns dias antes, ele havia descartado a hipótese de debater o tema antes das eleições, que ocorrem em novembro. Trump disse à Fox News que a Casa Branca e o Congresso estão conversando e há boas chances de um acordo ser firmado.

Além disso, os EUA intervieram nas receitas do governo iraniado, e anunciaram sanções a 18 bancos da região, elevando a tensão política global.

Na Europa, o índice Euro Stoxx avançou 0,26%, na Itália, o FTSE MIB registra queda de 0,27%, enquanto na França, o CAC, de Paris, sobe de 0,35%. Em Londres, FTSE 100 ganhou valorização de 0,70% e no DAX da Alemanha, houve queda de 0,09%.

No reino unido, a economia mostrou crescimento de 2,1% no mês de agosto na comparação mensal. O resultado ficou abaixo do esperado, que era de 4,6%.

Em Nova York, o Nasdaq futuro registrou alta de 0,27%, Dow Jones de 0,36%, enquanto os futuros do S&P 500 subiram 0,39%.

Nos mercados asiáticos há indefinição. Em Seul, o Kospi registrou valorização 0,21%. O Hang Seng, de Hong Kong registrou queda de 0,31% e o índice Nikkei de Tóquio, caiu 0,12%. Na China os mercados reabriram depois de um feriado local de aproximadamente uma semana. Houve alta de 1,68% no índice Shangai. O índice de gerente de compras Caixin/Markit de serviços registrou 54,8 em setembro, o que indica expansão da atividade local.

2 – Expectativas do dia

A agenda da sexta é tranquila e os investidores brasileiros acompanham hoje, às 9h, a divulgação do índice de inflação do IPCA de setembro. A estimativa, feita pelo Bloomberg, é de alta de 0,54% na comparação mensal e 3,04% na anual.

Nos EUA, serão conhecidos hoje, às 11h, os dados sobre estoques do atacado.

3 – Brasil pode ser rebaixado por agências de classificação de risco

Com medidas econômicas sendo tomadas sem muita clareza, as movimentações do governo estão sendo acompanhadas pelas agências de classificação de risco. Há chances de um rebaixamento da nota do país. Livia Honsel, analista principal para o Brasil da S&P Global Ratings, afirmou que a falta de visibilidade a partir do próximo ano pode levar a agência a rever a trajetória fiscal e assumir que o Brasil se encontra em uma situação de dívida mais alta. Neste caso, há riscos maiores sobre a nota dada pela S&P.

Mesmo que a avaliação só deva ocorrer na metade de 2021, a qualquer momento uma revisão pode ser feita, caso a agência entenda que precisa ajustar as expectativas dos investidores.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o estado de calamidade pública termina ainda neste ano, mas vem sendo contrariado por membros do governo que acreditam na prorrogação para 2021.

De acordo com Honsel, a indefinição pe mais um risco que deixa o Brasil em desvantagem, aliado a fatores como a dívida elevada em relação ao PIB, a perspectiva de baixo crescimento a médio prazo e o atraso na agenda de reformas.

4 – Ministério da Economia pode ser desmembrado

O mercado acompanha a discussão sobre o possível desmembramento do Ministério da Economia. No processo, a secretaria de Previdência e Trabalho seria retirada da pasta. O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio seria recriado para ser entregue ao Centrão, devido a cobranças de aliados do Presidente Jair Bolsonaro. As informações são do Estadão.

Bolsonaro, entretanto, negou que estes sejam os planos, e alegou que são “fake news” para desgastar a atuação do ministro Paulo Guedes. Apesar das negativas, assessores e aliados confirmam que Bolsonaro planeja reforma ministerial, que deve ocorrer após as eleições municipais.

5 – Notícias do setor Corporativo

O Conselho Administrativo da Localiza (RENT3) aprovou a união dos negócios da empresa com a Unidas e convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para 12 de novembro. Na data será deliberado sobre a incorporação de ações.

A Minerva encerrou tratativas para uma possível união de negócios da Athena Foods, sua subsidiária.

A Totvs, empresa de tecnologia, aprovou a ampliação do prazo de oferta para a combinação com a Link até o dia 17 de novembro.

Hoje o mercado deve reagir às prévias operacionais divulgadas pela Even, MRV, Direcional e Helbor, referente ao terceiro trimestre do ano.

A Camil informou seu lucro líquido do segundo trimestre. O valor é de R$ 136,8 milhões.

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