Nesta segunda-feira (19) a Organização de países exportadores de petróleo se comprometeu, junto a produtores parceiros, a tomar medidas para evitar a desvalorização do petróleo. Uma nova onda de contágios do novo coronavírus pode frustrar os planos da Opep de aumentar a produção da mercadoria a partir de 2021.
O medo das nações exportadoras de petróleo é que novas ondas de COVID-19 diminuam a demanda internacional pelo produto. Os planos da Opep e seus aliados era de aumentar o bombeamento de petróleo a partir de janeiro de 2021, mas uma possível nos estoques poderia agravar ainda mais a situação e desvalorizar ainda mais a mercadoria.
Vale destacar que a Opep e seus aliados (um grupo apelidado de Opep+), tem diminuído o bombeamento de petróleo como meio de controlar os preços desde 2017. O presidente russo Vladmir Putin e o príncipe herdeiro saudita tem mantido contato para discutir estratégias para controlar o preço do petróleo. Diante da volatilidade do mercado, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, as conversas entre os dois líderes se torna fundamental.
A curto prazo, a Opep deve reduzir a produção de petróleo em 7,7 milhões de barris por dia (bpd). Em 2021, uma nova redução de mais 2 bpd pode ocorrer já em janeiro.
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