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Produtos mais demandados subiram, em média, 5,80% de maio a outubro

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Um novo normal faz parte hoje do dia a dia dos brasileiros, cuja rotina é o isolamento social, imposto pela pandemia do Covid-19. Esse confinamento se refletiu em vários hábitos, e mais ainda em relação ao consumo. De uma hora para outra, o brasileiro teve que se adaptar a uma nova realidade. Isolados, praticamente se obrigaram a estudar, trabalhar e cozinhar em um único lugar: em casa. Isso fez com que os preços se movimentassem, aliados ainda pela disparada do dólar. E apesar da alimentação não ser o subgrupo com maior disparada de preços é a que mais pesa no orçamento familiar como um todo. 

Os 10 subgrupos de produtos e serviços que apontaram as altas mais robustas de preços nos últimos seis meses foram os mais demandados pelo consumidor. Juntos subiram em média 5,80% no varejo, resultado proporcional a quatro vezes a inflação geral do período,medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) do (IBGE), que foi de 1,35%. Está mais do que comprovado que isso se deu pela alteração inesperada dos consumidores. Acrescido ao fato de que algumas mercadorias tiveram uma demanda surpreendente e não houve nem tempo para ajustar a oferta, o que resultou na elevação dos preços. Em contrapartida, com o deslocamento restrito, os preços relativos a este setor tiveram uma queda. Registra-se que o recuo dos 10 subgrupos com as maiores quedas foi de 3,42%.

O subgrupo de tvs, aparelhos de som e ainda equipamentos de informática, foi o que teve a maior alta nos preços, majorados em praticamente 18%, em cinco meses, de maio a outubro, justifica-se este período porque no início da pandemia as empresas ainda tinham produtos em estoque e o impacto da procura não refletia ainda nos preços. 

Itens da moradia com a maior elevação de preços continuam fazendo parte do segundo subgrupo; eletrodomésticos e equipamentos (8,88%), sob o pretexto da alta do dólar dos insumos, tanto nacionais quanto importados, seguido por jóias e bijuterias (7,2%).

O setor de móveis e eletrodomésticos registrou uma disparada de vendas com a pandemia e, na continuidade, o setor de material de construção. Destaca-se que a alta dos preços não está afugentando os consumidores  dos setores de móveis e eletrodomésticos. Algumas lojas tiveram até 30% de aumento nas vendas desde que se deu a abertura do comércio de forma controlada. 

Entre os 10 itens com maiores ajuste de preço para cima, está a comida no domicílio, o quarto subgrupo, com alta de 6,62%. E entre os 10 itens com maiores ajustes de preços, oito foram alimentos. Por incrível que pareça, o limão foi a maior alta (129,7%) , acompanhado pelo óleo de soja (54%), arroz (42,6%) e vinho (25,5%).

Foto: Reprodução/SomMaior

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