A segunda-feira (9) começou com bons resultados para os investidores brasileiros. Os resultados dos testes clínicos da vacina contra COVID-19 da Pfizer e a eleição do democrata Joe Biden nos EUA são os principais impulsionadores do mercado acionário no início desta semana.
Pela manhã, a farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou que a vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, teve uma taxa de eficácia superior a 90% na terceira etapa de testes do imunizante. Tanto a Pfizer quanto a BioNTech afirmam que a vacina não trouxe nenhum efeito colateral significativo nos testes clínicos. A vacina em questão é a primeira a ter sucesso na etapa de testes clínicos até aqui.
Outra notícia que animou os investidores brasileiros foi a vitória de Joe Biden na eleição presidencial norte-americana. Com a eleição de Biden, candidato do Partido Democrata, especialistas apontam para uma valorização do mercado acionário brasileiro. Várias instituições, como o Bank of America e a Credit Suisse, elevaram a recomendação de compra para ações em mercados de países emergentes, caso do Brasil.
Com uma vacina contra a COVID-19 sendo uma realidade cada vez mais próxima e as eleições norte-americanas encerradas, alguns dos pontos de interrogação mais importantes do mercado econômico vão se desfazendo. Com as incertezas superadas, o apetite pelo risco dos investidores começa a voltar e, consequentemente, as bolsas devem voltar a ter forte desempenho enquanto o otimismo dos investidores se mantêm.
Às 14h59 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 2,72%, indo a 103.670 pontos. Mais cedo, o índice chegou a estar em alta de quase 4%, flertando com os 105 mil pontos, marca que o índice não alcança desde o final de julho deste ano.
Já o real tem um desempenho misto no dia de hoje, se valorizando ante as principais moedas europeias, mas em baixa em relação ao dólar americano. A moeda estadunidense, conforme dados das 14h59, subia 0,38% (R$5,38). Já o euro caía para R$6,36 (-0,09%) e a libra esterlina ia para R$7,07 (-0,26%)
Imagem em destaque: O Globo / divulgação