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Taurus volta a ter valor de mercado além de R$ 1 bilhão

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Com uma alta de 5,96%, valendo R$ 12,26, registrada na quinta-feira, 26, a Taurus – maior fabricante de armas de fogo do Brasil – voltou a ter um valor de mercado além da marca de R$ 1 bilhão. Esse fechamento se reporta inclusive aos últimos 30 dias, quando as ações registraram uma robusta valorização. No dia 29 de outubro, as ações estavam valendo R$ 7,35 e de lá para cá valorizam em 58%.

Esse desempenho considerado excelente pelos economistas, está diretamente relacionado aos bons resultados apresentados pela empresa nos últimos trimestres, tendo fabricado cerca de 260 mil armas somente no 1º trimestre de 2020. Já no 3º trimestre de 2020 a empresa promoveu uma reviravolta, recuperando o prejuízo de R$ 26,4 milhões, verificado no 3º trimestre do ano passado, cadastrando um lucro líquido de R$ 102,2 milhões.

Ainda no 3º trimestre, a empresa atingiu a marca de 488 mil armas, com a fábrica nos Estados Unidos superando os volumes produzidos na antiga unidade industrial nos EUA e a fábrica no Brasil. Nos três primeiros trimestres produziu mais de 1 milhão de armas, o que representa 92% da produção total de 2029. No 3T20, foram em média 6,9 mil armas produzidas por dia, número contabilizado entre as duas fábricas.

A empresa mencionou ainda uma receita operacional líquida de R$ 490,8 milhões, correspondente a uma alta de 102,6% em relação ao mesmo período de 2019, quando havia registrado R$ 242,3 milhões.

O Ebitda bateu R$ 152,3 milhões no período, representando um crescimento de 665,3% em cima do mesmo período em 2019, quando tinha sido de R$ 19,9 milhões. A margem Ebitda foi de 31%, alta de 22,8 pontos percentuais na mesma base de comparação. No acumulado de 2020, esse resultado foi de R$ 1,21 bilhão, avanço de 66,7% na base anualizada.

Além  dos bons resultados apresentados nos últimos trimestres, as parcerias comerciais fechadas nos últimos meses também contribuíram para o avanço da fabricante de armas. Dois modelos estratégicos de parceria comercial – joint ventures – que irão contribuir para o crescimento da área de atuação  da Taurus, sem que esta precise investir capital – se destacam.

Uma das joint ventures fica na Índia, criada com o Jindal Group – um dos mais poderosos grupos industriais indianos, além de ser o maior fabricante de aço da Índia e um dos 10 maiores do mundo – está em fase final, com o início de suas operações para o 1º semestre de 2021. Outra joint venture é no Brasil, com a Joalmi – metalúrgica que atua no segmento de peças estampadas, conjuntos soldados e desenvolvimento de ferramentas – e que deverá ter início ainda este ano, com planos para ser transferida em 2021 para o complexo industrial da Taurus em São Leopoldo (RS).

Foto: Divulgação Taurus

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