Enquanto uma porta-voz do presidente eleito Joe Biden informa que o novo governo estuda endurecer as normas de entrada no país, Donald Trump, praticamente ao apagar das luzes de seu governo, libera as restrições.
A liberação é referente ao Brasil, União Europeia, Área Schengen e Reino Unido, ainda em janeiro, mais precisamente a partir do dia 26. No entanto, Trump decidiu que a China e o Irã continuam firmes na lista de países com restrições de entrada.
O novo governo, segundo o porta-voz Jen Psaki, vai vetar a medida e, ao contrário, pretende enrijecer ainda mais os requisitos de entrada. Segundo Psaki, com a pandemia enfrentando uma nova onda e ainda por cima com o vírus apresentando mutações, a hora é totalmente imprópria para liberar a entrada de estrangeiros.
Observa-se que os Estados Unidos são os mais afetados pela pandemia de Covid-19 no mundo, com mais de 24 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes.
A LIBERAÇÃO
Segundo entendimento de Trump e de seu secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, a liberação quanto a estes países acontece em razão do forte crédito para aplicar a nova regulamentação sanitária imposta nos Estados Unidos a partir do dia 26 de janeiro.
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Desta forma, as novas regras exigem teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2, porém deve ser um teste atual, realizado em até três dias antes da viagem. Também exige um segundo teste, realizado em até cinco dias, já em território norte-americano.
Os brasileiros foram proibidos de entrar nos Estados Unidos, a não ser por motivos essenciais, em maio do ano passado. Só podem entrar, até então, os residentes ou aqueles que possuem comprovação de vínculo trabalhista. Enquanto isso, nações europeias ainda proíbem a entrada de norte-americanos por motivos não essenciais.
SEM EXIGÊNCIAS
O Espaço Schengen é uma área que compreende 26 países europeus que aboliram oficialmente todos os passaportes e todos os outros tipos de controle de fronteira em suas fronteiras mútuas. A área funciona principalmente como uma jurisdição única para fins de viagens internacionais, com uma política de vistos comum.
Fotos: Reprodução/Alex Wong/Drew/Angerer/Getty Images
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