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GIRO CORPORATIVO: Magalu adquire Tonolucro e GrandChef; Cogna anuncia prejuízo no 4T20; saiba mais sobre Oi, SBF, Omega Operação, Raízen e Odontoprev

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RAÍZEN

A Raízen pretende abrir seu capital e assim iniciar a oferta de IPO na B3, em junho ou julho, dependendo das circunstâncias do mercado. A movimentação está sendo aguardada com ansiedade pelos investidores, em razão da dimensão da companhia, que já iniciou a contratação, até agora, de quatro bancos, segundo fontes: como coordenador da ação, o BTG Pactual (BPAC11), como coordenador líder, o Citi, o Credit Suisse (CSGN) e o Bank of America. O mercado aguarda ainda a contratação de mais instituições financeiras.  

A joint venture, formada entre a Cosan (CSAN3) e a Shell, com atuação na área de combustíveis e energia. A abertura de capital da empresa, que já começa a dar frutos, mesmo antes de consumada, fez com que a ação da Cosan tivesse uma valorização de 3,04%. Lembrando que a Cosan, dentro de um processo de reformulação societária, que foi anunciada em julho passado, para simplificar a estrutura societária, tem como objetivo listar suas subsidiárias, como parte de uma alavancagem de seu valor. 

A Raízen integrada de energia de origem brasileira com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis e geração de energia, já está sendo avaliada pelos bancos com um valor de mercado em torno de R$ 90 bilhões e assim sendo, uma das mais valiosas para a B3. 

Com um faturamento próximo de R$ 120 bilhões, a Raízen tem sua gestão dividida de forma equitativa entre a Cosan e a Shell e hoje detém a posição de ser a quarta maior empresa em receita do País. Ela perde apenas para a Petrobras ((PETR3; PETR4), Vale (VALE3) e JBS (JBSS3) e opera por meio dos 7,3 mil postos com a marca Shell. A companhia atua também no setor de bioenergia, sendo hoje a maior produtora de energia elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar e pretende investir mais no setor, tendo inclusive iniciado as transações para a aquisição da Biosev (BSEV3). A aposta é conquistar mais investidores ligados à gestão ambiental, social e de governança.

ODONTOPREV (ODPV3)

A Odontoprev divulgou através de fato relevante, na terça-feira (30) à noite, que seu conselho de administração aprovou o programa de recompra de ações, com o objetivo de fomentar o valor para os acionistas. A operação tem como objetivo a aquisição de ações para maximizar a geração de valor para os acionistas. O total de ações que poderão ser recompradas é de até 10 milhões de ações ordinárias, representativas de 3,80% das 263.456.766 ações que estão atualmente em circulação no mercado. Com início nesta quarta-feira, dia 31 de março de 2021, as aquisições poderão ser feitas no prazo de até 18 meses, encerrando no dia 30 de setembro de 2022. A diretoria é quem vai estabelecer o momento para a compra.  

SBF (CNTO3)

O Grupo SBF divulgou os resultados do seu 4T20 onde reportou um lucro líquido de R$ 15 milhões. Mesmo sendo uma cifra expressiva, a queda é bem representativa, de 91,1% em relação a igual período de 2019. No período dos 12 meses de 2020, a empresa também registrou prejuízo líquido, de R$ 113 milhões, frente a um lucro de R$ 310 milhões em 2019. o Ebitda seguiu na rasteira do prejuízo, somando R$ 126 milhões, porém com queda de 57,8% frente a igual período de 2019. O índice anual, inclusive com queda de 76,8%, bateu R$ 156 milhões. No que se refere ao Ebitda ajustado, este cresceu 2,8% entre os trimestres, para R$ 171 milhões.


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OMEGA GERAÇÃO (OMGE3)

A Omega Geração informou na terça-feira (30), a liquidação antecipada pelo Complexo Hermenegildo, de um saldo devedor de R$ 408.623.177,69. Este pagamento é devido a um saldo devedor junto ao BNDES e o BRDE. A antecipação tem como objetivo otimizar a estrutura de capital consolidada da Omega Geração, reduzindo sua despesa financeira, melhorando seu perfil de pagamento e aumentando sua liquidez. A empresa anunciou que mantém negociação com o BNDES para liquidação antecipada do endividamento do Complexo Santa Vitória do Palmar (402 MW) e manterá todos os interessados informados acerca do andamento da movimentação.  

 Oi (OIBR3; OIBR4)

Com informação firmada em fato relevante, a Oi, operadora de telefonia em recuperação judicial, anunciou na terça-feira (30), ter finalizado a alienação das torres móveis (UPI) à Highline do Brasil, vencedora do leilão realizado em 26 de novembro do ano passado. Desta forma, a totalidade das ações de emissão da SPE Torres foi transferida para a Highline, que realizou hoje, quarta-feira (31) o pagamento da primeira parcela, à vista e em dinheiro, de R$ 861,758 milhões. O valor total do negócio é de R$ 1,077 bilhão. Ainda conforme o fato relevante o saldo que ficou para trás será pago após as apurações e alguns ajustes, que são previsíveis em operações desta natureza.  

COGNA (COGN3)

Com um prejuízo líquido ajustado de R$ 589 milhões, a Cogna Educação divulgou na manhã de hoje, quarta-feira (31) os resultados referentes ao 4T20. Os números são reflexos de uma queda do resultado operacional, o complemento de PCLD e o maior volume de itens não-recorrentes, responsabilidade da remodelação da Kroton. Se não fossem estes dois últimos fatores, o resultado líquido teria sido positivo, anunciou a empresa, em R$ 144 milhões (e positivo em R$ 55 milhões em 2020). No ano de 2020, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 907,464 milhões frente a um lucro em 2019, de R$ 771,966 milhões. O Ebitda recorrente também registrou números negativos, em R$ 100 milhões, A justificativa da empresa para a queda é o complemento de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) no valor de R$ 415 milhões efetuados no período. Excluindo este, o Ebitda recorrente registrou R$ 315 milhões, ou seja, uma margem de 19,1%, e de R$ 1,1 bilhão em 2020.

MAGALU (MGLU3) 

O Magazine Luiza concluiu a aquisição das empresas TonoLucro Internet e Grandchef Desenvolvimento de Sistemas. A companhia, em razão das duas parcerias firmadas, avançou mais um degrau para se tornar uma das maiores plataformas de food delivery do país. O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MGLU3), nesta terça-feira (30). Lembrando que em 2020, o mercado de alimentação no sistema food delivery movimentou R$ 196 bilhões.

A entrada do Magalu no mercado de food delivery se deu através da AiQFome, aumentando os serviços oferecidos no seu SuperApp e a frequência de compra dentro do seu ecossistema. O aplicativo de entrega de comida, que trabalha em conjunto com parceiros locais, donos de restaurantes, entregadores e clientes, está presente em 500 cidades e atende de 30 milhões de pedidos no valor total de R$ 1 bilhão em GMV, crescendo cerca de 200% comparado ao mesmo período do ano anterior.  

Tonolucro

A empresa, que está presente em mais de 40 cidades, entre unidades próprias e franquias,  é uma plataforma de entrega de comida e de itens de supermercado com forte participação de mercado nos estados de Tocantins (estado sede), Goiás e Pará. A plataforma, que  conta com mais de cinco mil restaurantes parceiros cadastrados, tem um conjunto completo de serviços para os restaurantes, desde cardápio até a entrega e pagamento, com pedidos entregues por motoristas cadastrados no aplicativo Tonolucro.

GrandChef 

A empresa, fundada em Paranavaí, no Paraná, é uma das maiores plataformas de tecnologia para pequenos e médios restaurantes do país. A GrandChef, atualmente, tem uma carteira de clientes formada por mais de três mil restaurantes presentes em 25 estados brasileiros. 

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