Acaba hoje o prazo para a aprovação do Orçamento para 2021, dispositivo importante que trata de todos os gastos obrigatórios do governo, além de verbas e seus destinos. O texto está travado no Executivo devido a um impasse relacionado a emendas parlamentares.
Ainda hoje, Bolsonaro deve participar da cúpula de líderes sobre o clima, evento virtual promovido por Biden. O encontro deve solidificar as metas estabelecidas pelo Planalto em carta enviada ao presidente dos Estados Unidos na semana passada.
Esses e outros destaques você confere agora.
PRAZO PARA A APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ACABA HOJE
O prazo para a aprovação do Orçamento para 2021, aprovado no Congresso e travado no Executivo, acaba nesta quinta-feira (22). Com a aprovação da lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a expectativa é que Bolsonaro sancione o texto.
O atraso acontece após o texto dispor bilhões em emendas parlamentares, cortando gastos obrigatórios e deixando o governo sem verba. A equipe econômica chegou a chamar o Orçamento de “inexequível”, e entidades alertaram Bolsonaro sobre ele ser enquadrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal caso sancionasse o texto.
Por outro lado, vetar o texto significaria perder boa parte de sua base aliada do centrão no Congresso, que apoia amplamente a sanção do Orçamento. Parlamentares argumentaram que possíveis alterações poderiam ser feitas após a aprovação.
O Governo Federal parece ter encontrado uma solução para o impasse. O Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (21) um projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), permitindo a abertura de crédito para enfrentamento da pandemia, ficando fora do teto de gastos.
Com a alteração da LDO, o governo espera que consiga sancionar o texto, diminuindo o risco de ficar com um Orçamento impraticável. Mesmo assim, cortes de por volta de R$ 20 bilhões em emendas parlamentares são esperados.
BOLSONARO DEVE PARTICIPAR DE CÚPULA DE LÍDER SOBRE O CLIMA
A cúpula de líderes sobre o clima, encontro virtual promovido por Joe Biden e contando com a participação de 40 líderes mundiais, acontece hoje. A data é escolhida por ser o Dia da Terra, importante para lembrar ao mundo os perigos das mudanças climáticas e como barrá-las.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve anunciar um plano ambicioso de corte de emissão de carbono no país. Os EUA devem anunciar a meta de cortar pela metade a emissão de carbono até 2030.
O presidente Jair Bolsonaro deve participar do encontro, enfrentando recentes desgastes pela atuação quanto à Amazônia. Em janeiro, nove ex-ministros do Meio Ambiente enviaram uma carta conjunta à Emmanuel Macron, da França, Angela Merkel, da Alemanha, e Erna Solberg, da Noruega.
Segundo a carta enviada pelos ex-ministros, a “Amazônia brasileira está sendo devastada neste momento por dupla calamidade pública, ambiental e de saúde, que necessita da urgente solidariedade e colaboração de países amigos”.
Biden, que já havia prometido levar o assunto Amazônia a sério, enviou uma carta à Bolsonaro em fevereiro, pedindo por união de esforços.
“O presidente Biden saudou a oportunidade para que ambos os países unam esforços, tanto em nível bilateral quanto em fóruns multilaterais, no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente”, diz a carta enviada por Biden.
Bolsonaro já tenta apaziguar a situação, que prejudica a governança de seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, enviando uma carta à Joe Biden na semana passada, dizendo acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, mas que para isso precisaria de cooperação.
“Ao sublinhar a ambição das metas que assumimos, vejo-me na contingência de salientar, uma vez mais, a necessidade de obter o adequado apoio da comunidade internacional, na escala, volume e velocidade compatíveis com a magnitude e a urgência dos desafios a serem enfrentados.”, diz a carta enviada à Biden por Bolsonaro.
Saiba mais
Entenda a importância da aprovação do Orçamento para 2021
AGENDA
Às 8h30 na Zona do Euro: a declaração de Política Monetária do BCE deve ser divulgada.
BOLSAS E CÂMBIO
Hoje é o Dia da Terra, data comemorativa que marca um encontro virtual entre 40 países para discutir assuntos relacionados ao meio ambiente, emissão de carbono e aquecimento global.
A cúpula de líderes sobre o clima promovida por Joe Biden contará com a presença do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,51%, indo a 438,87 pontos
- DAX (GDAXI): +0,52%, indo a 15.274,60 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,05%, indo a 6.898,85 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,65%, indo a 6.251,09 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): +0,51%, indo a 24.284,50 pontos
Bons resultados em Wall Street, liderados por bancos e empresas do setor de tecnologia, provocaram altas nos índices asiáticos, que fecharam de forma mista.
- Hang Seng (HK50): +0,22%, indo a 28.685,50 pontos
- KOSPI (KS11): +0,18% , indo a 3.177,52 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,23%, indo a 3.465,11 pontos
- Nikkei 225 (N225): +2,38%, indo a 29.188,17 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,19%, indo a 5.089,24 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,17%, indo a 13.895,62 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,07%, indo a 33.991,50 pontos
- S&P 500 Futuros: –0,14%, indo a 4.159,12 pontos
Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quinta-feira (22):
- Às 9h03, o Dólar caiu -0,15%, a R$ 5,55
- Às 9h03, o Euro caiu -0,21%, a R$ 6,68
Foto: Joe Biden / Reprodução
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