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GIRO CORPORATIVO: Carrefour tem R$ 923 milhões em lucros líquidos; BR Distribuidora mais que dobra os lucros no 1T21; Sul América sente efeitos da COVID e lucra 22,8% a menos; saiba mais sobre Petrobras, Banco Inter, Marfrig e BRF

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Carrefour (CRFB3)

O Carrefour publicou seus resultados operacionais referentes ao 1T21 nesta terça-feira (11). A companhia do ramo de supermercados obteve lucros líquidos de R$ 923 milhões, impulsionado pela contribuição de R$ 495 milhões do projeto imobiliário de Pinheiros. Desconsiderando este efeito, o lucro ajustado fica em R$ 420 milhões.

“O Grupo Carrefour Brasil apresentou outro forte desempenho no primeiro trimestre, superando o mercado com crescimento de vendas de dois dígitos em uma base de comparação desafiadora, e apresentando rentabilidade robusta em um ambiente muito desafiador no Brasil”, diz o CEO do Grupo Carrefour, Noël Prioux.

O Ebitda ajustado consolidado da companhia ficou em R$ 1,10 bilhões no 1T21, resultado 1,3% abaixo do registrado em 1T20 (R$ 1,11 bilhões). Quanto ao atacadão, porém, a alta é de 8,6% no Ebitda, ficando em R$ 755 milhões.

As vendas brutas consolidadas do Carrefour cresceram em 14,2%, ficando em R$ 18,1 bilhões no 1T21, ante aos R$ 15,88 bilhões do 1T20. No atacadão, o crescimento é de 17,5%, ficando em R$ 12,68 bilhões.

“O crescimento bastante sólido tanto no Atacadão quanto no Carrefour Varejo, nas lojas e online, demonstra a força do nosso modelo multiformato e omnicanal, e estamos estimulados pela retomada do crescimento do Banco Carrefour”, diz o CEO do Carrefour.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR Distribuidora divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21 nesta terça-feira (11). Os lucros líquidos da companhia ficaram em R$ 492 milhões no primeiro trimestre do ano, 110,3% maiores que os lucros do 1T20 (R$ 234 milhões).

“Ao longo de 2020, avançamos rapidamente com a agenda de transformação organizacional, mesmo sob os desafios impostos pela pandemia, o que levou a BR a novos patamares de eficiência, rentabilidade e agilidade”, diz a nota da companhia.

O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 1,18 bilhão no 1T21. O resultado é 116,9% maior que o registrado no 1T20 (R$ 545 milhões).

As receitas líquidas da companhia ficaram em R$ 26,13 bilhões no 1T20, 23,3% maiores que os R$ 21,18 bilhões.

A companhia teve um aumento de 1,6% no volume vendido, que, segundo a BR Distribuidora, se deu “principalmente em razão das maiores vendas de diesel (+9,5%), de produtos Ciclo Otto (+8,6%) e Óleo Combustível (+67,4%)”.

SulAmérica (SULA11)

Os resultados corporativos da SulAmérica foram divulgados na terça-feira (11). A empresa lucrou 22,8% a menos que em 1T20 (R$ 70 milhões), chegando a R$ 54 milhões no 1T21, excluindo os segmentos de automóveis e massificados no 1T20.

Segundo a companhia, os efeitos da COVID foram sentidos nas contas:

“Como consequência [da pandemia], sobretudo no final do período, os governos dos principais estados impuseram medidas de maior restrição de circulação, além de orientações tanto da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quanto nossas, no papel de gestora de saúde, para que a realização de procedimentos, exames, tratamentos e cirurgias eletivas, não urgentes e que não causassem danos à saúde do beneficiário, fossem postergados, sempre de acordo com a orientação clínica adequada, mas visando a melhor utilização da capacidade do sistema de saúde”.

O Ebitda da companhia ficou em R$ 132,4 milhões no 1T21, um crescimento de 48,1% comparado com o 1T20 (R$ 89,3 milhões).

O total das receitas operacionais ficou em R$ 5,19 bilhões no 1T21, resultado 5,4% maior que os R$ 4,92 bilhões do 1T20.

Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras anunciou por meio de comunicado a aprovação de celebração de aditivos aos Termos de Compromisso de Cessação (TCCs), firmados com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e com a finalidade de “estender o prazo para que a Petrobras siga com as tratativas para a efetiva conclusão dos processos de negociação e assinatura dos contratos de compra e venda de ativos neles previstos”.

Com a aprovação, a Petrobras anuncia os novos prazos aprovados pelo CADE:

  • Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR) e Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP): 31/07/2021;
  • Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), Refinaria Gabriel Passos (REGAP) e Refinaria Abreu e Lima (RNEST): 30/10/2021;
  • Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR): 31/12/2021;
  •  Petrobras Gás S.A. (Gaspetro): 30/06/2021.

Saiba mais

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Banco Inter (BIDI11)

O Banco Inter divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T20 nesta terça-feira (11). 

Quanto aos resultados operacionais, o resultado financeiro do banco atingiu R$ 20,8 milhões, uma alta de R$ 29,3 milhões comparado com o 1T20, quando o banco obteve prejuízos de R$ 8,4 milhões.

O resultado bruto da Intermediação Financeira ficou em R$ 305,6 milhões, um aumento de R$ 166,1 milhões comparado com os resultados de 1T20. 

Despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 285,1 milhões no primeiro trimestre de 2021. Existiu um acréscimo de  R$ 123,6 milhões, “explicado pelo volume crescente de operações, ampliação dos serviços e produtos oferecidos e crescimento da base de clientes”, disse o banco.

Ativos totais somaram R$ 21,2 bilhões no 1T21. Em relação ao 4T20, o crescimento é de 7,1%.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21. A companhia obteve lucros líquidos de R$ 279 milhões, antes o prejuízo de R$ 137 milhões do 1T20. Comparado com os resultados do 4T20 (R$ 1,17 bilhões), porém, existe uma queda de 76,1% nos lucros.

O Ebitda consolidado da companhia ficou em R$ 1,70 bilhões no 1T21, alta de 39,7% comparado com o 1T20 (R$ 1,22 bilhões), e uma queda de 19% comparado com o 4T20 (R$ 2,10 bilhões).

“Os efeitos da pandemia do novo coronavírus persistiram, durante o primeiro trimestre de 2021, em diferentes estágios ao redor do mundo e impactaram de maneiras distintas a dinâmica do setor de carne bovina”, disse a companhia.

BRF (BRFS3)

BRF S.A. comunicou ao mercado nesta terça-feira (11) que chegou ao seu conhecimento, por meio do Sistema de Informações Gerenciais Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), que a Saudi Food and Drug Authority (SFDA) notificou o Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC sobre a alteração do regulamento técnico de validade de determinados produtos no dia 6 de maio.

A medida comercial reduz a  prazo de validade de frangos in natura congelados e seus cortes, de 1 ano para 3 meses, com tempo contando após o abate. Segundo a BRF, “países-membros potencialmente afetados poderão apresentar

comentários em até 60 dias contados da data da notificação da referida alteração, ou seja, até 05 de julho de 2021”.

“A Companhia ainda não tem condições de mensurar qual será o potencial impacto operacional e econômico-financeiro, caso esta medida seja mantida pelo Reino da Arábia Saudita”, disse a companhia.

Foto: Reuters / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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