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GIRO CORPORATIVO: Petrobras reverte prejuízos e lucra R$ 1,16 bilhão; Magazine Luiza lucra 739,7% a mais no 1T21; Renner tem prejuízos no trimestre; saiba mais sobre Itaú, IRB, Cogna e Taesa

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Petrobras (PETR3, PETR4)

A Petrobras divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21 nesta quinta-feira (13). A estatal registrou R$ 1,16 bilhão em lucros líquidos no primeiro trimestre do ano. O resultado reverte os prejuízos de R$ 48,52 bilhões do 1T20.

“Os números demonstram a capacidade do nosso time de gerar resultados sustentáveis para os nossos investidores e para a sociedade em geral, mesmo em um contexto desafiador. A Petrobras continuará a trajetória de geração de valor, com uma gestão pautada na transparência, no diálogo e na racionalidade e com investimentos concentrados nos ativos em que somos reconhecidos como líderes mundiais”, disse o CEO da estatal, Joaquim Silva e Luna.

O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 48,94 bilhões no primeiro trimestre do ano, resultado 30,5% melhor que os R$ 37,50 bilhões do 1T20.

A Petrobras destaca uma redução de US$ 18,3 bilhões na dívida bruta (20,5%), ficando em R$ 70,9 bilhões no 1T21.

As receitas de vendas da Petrobras fecharam em R$ 86,17 bilhões no primeiro trimestre, resultado 14,2% maior que os R$ 75,46 bilhões do 1T20.

“No 1T21, mesmo com o menor volume exportado de petróleo e derivados, a receita com exportações atingiu R$ 22,8 bilhões, superior em 16,2% quando comparado ao 4T20, como consequência do aumento nos preços do Brent. O crescimento de 3% da produção de óleo e gás no 1T21 não foi totalmente traduzido em receita, havendo 27 MMbbl de exportação de petróleo em andamento”, destaca a companhia sobre suas vendas.

Quanto à composição das receitas para o mercado interno, o diesel continua sendo o principal produto, contando com 48% das receitas totais. Em segundo vem a gasolina com 21%.

Segundo a companhia, a participação da China nas exportações do 1T21 subiram, e ficaram em 56%. No 1T20, a participação da China era de 48%.

Magazine Luiza (MGLU3)

A Magazine Luiza divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21 nesta quinta-feira (13). A companhia obteve lucros líquidos de R$ 258,6 milhões no primeiro trimestre do ano, resultado 739,7% maior que os R$ 30,8 no mesmo período do ano passado.

A Magalu destaca que o primeiro trimestre de 2021 foi marcado por esperanças quanto ao fim da pandemia de COVID-19 no Brasil. A companhia, porém, foi surpreendida com a segunda onda do vírus.

“Nesse cenário, o crescimento do e-commerce continuou acelerado. Sem alternativas no mundo físico, mais e mais consumidores se voltaram ao digital, acelerando a tendência de longo prazo de crescimento do e-commerce. E, dessa vez, mais players estavam dispostos a competir por esse consumidor”, diz a companhia.

O Ebitda da companhia atingiu R$ 695,6 milhões no 1T21, resultado 109,1% superior ante os R$ 332,6 milhões do 1T20.

As receitas brutas da companhia ficaram em R$ 10,11 bilhões no 1T21. Ante os resultados do 1T20 (R$ 6,48 bilhões), o aumento é de 56%.

A companhia destaca que o crescimento total no setor de e-commerce foi de 114,4% no 1T21, comparado com o mesmo período do ano passado. A participação das vendas digitais quanto às vendas totais foi de 70,3%.

Renner (LREN3)

Os resultados operacionais da Renner, do ramo de vestuários, foram publicados nesta quinta-feira (13). A companhia obteve prejuízos líquidos de R$ 147,7 milhões no 1T21. No 1T20, os resultados líquidos haviam ficado em positivos R$ 7,1 milhões.

A companhia destaca que a segunda onda da COVID-19 impactou de forma negativa nas suas finanças, mas que a Renner já estava mais preparada para lidar com o cenário adverso.

“Quanto ao negócio, os aprendizados adquiridos com a pandemia, ao longo de 2020, permitiram uma reação e adaptação mais rápida: ajustamos nossos pedidos para itens de maior demanda durante o isolamento social, iniciamos um processo de ajuste nas despesas operacionais e aceleramos, ainda mais, nossas vendas digitais, que cresceram 173,4% e representaram 17,5% das vendas no trimestre”, disse a companhia.

O Ebitda total ajustado, desconsiderando arrendamentos, ficou em negativos R$ 102,0 milhões no 1T21, ante aos positivos R$ 105,0 milhões do 1T20.

As receitas líquidas das vendas caíram em 12% no 1T21, fechando em R$ 1,36 bilhões. No mesmo período do ano passado, as receitas haviam ficado em R$ 1,55 bilhões.

Itaú (ITUB4)

O banco Itaú informou via fato relevante nesta quinta-feira (13) o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio (JCP).

Os pagamentos acontecem até o dia 31/12/2021, à acionistas com posições acionárias no banco até o dia 24/05/2021.

O valor é de R$ 0,04874, com 15% de retenção de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,041429 por ação.

“A declaração dos juros sobre capital próprio feita nesta data é uma antecipação parcial aos dividendos e JCP totais referentes ao resultado do exercício de 2021 e, portanto, complementarão os dividendos e juros sobre o capital próprio eventualmente declarados até a divulgação dos resultados anuais”, diz a nota do banco. 


Saiba mais

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IRB (IRBR3)

A IRB Brasil divulgou seus resultados operacionais referentes ao 1T21 nesta quinta-feira (13). A companhia obteve lucros líquidos de R$ 50,8 milhões no primeiro trimestre do ano, ante os R$ 35,1 milhões do 1T20. É, portanto, um aumento de 44,9% no resultado.

“O objetivo de sanear a Companhia financeiramente está concluído. Iniciamos ano de 2021 confiantes que será um ano melhor que 2020, e continuaremos a pavimentar a avenida de crescimento sustentável para o ano de 2022”, disse a IRB em nota.

O resultado antes dos Impostos e participações ficou em R$ 92,6 milhões no 1T21, resultado 6,4% maior que os R$ 87,1 milhões do mesmo período no ano passado.

Cogna (COGN3)

Os resultados operacionais da Cogna foram divulgados nesta quinta-feira (13). A companhia obteve lucros líquidos ajustados de R$ 6,49 milhões no 1T21, redução de 86,1% se comparado com os resultados do 1T20 (R$ 46,8 milhões).

Segundo a Cogna,  excluindo as despesas não-recorrentes com efeito não-caixa, “o lucro líquido ajustado teria sido de R$ 42 milhões”.

“Após um 2020 desafiador e que nos levou a tomar decisões difíceis, iniciamos 2021 em uma nova trajetória de criação de valor. Os resultados do 1T21 – mesmo quando comparados à base pré-pandemia do 1T20 – e os últimos acontecimentos, conforme listados a seguir, são evidências de que a Cogna está com estrutura mais leve e preparada para enfrentar a nova realidade de hibridização do ensino superior”, diz a nota da companhia sobre os resultados.

As receitas líquidas da companhia ficaram em R$ 1,26 bilhão, um recuo de 22,4% quando comparado com o 1T20 (R$ 1,62 bilhão).

Taesa (TAEE3; TAEE4; TAEE11)

A Taesa informou via aviso aos acionistas o pagamento de dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP) nesta quinta-feira (13).

A totalidade dos pagamentos é de R$ 466.576.793,60, com base nas demonstrações financeiras intermediárias levantadas em 31/03/2021.

Os pagamentos são de R$ 401.572.852,08 a título de dividendos Intercalares, e  R$ 65.003.941,52 em JCP.

No caso dos dividendos intercalares, o valor é de R$ 0,38855745153 por ação TAEE3/TAEE4. No caso da TAEE11, o valor é de R$ 1,16567235459 por ação.

No caso do JCP, o valor é de R$ 0,06289709507 por ação TAEE3/TAEE4, e R$ 0,18869128521 por ação para TAEE11.

Os pagamentos ocorrem até o dia 31/05/2021. Terão direitos aos pagamentos os acionistas com posições até o dia 18/05/2021.

Foto: Agência Brasil / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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