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FGV: confiança empresarial aumenta 3,1 pontos em julho, maior nível desde 2013

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De acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 3,1 pontos no mês de julho, atingindo 101,9 pontos.

O índice funciona como um termômetro da confiança empresarial no Brasil. Ele vai de 0 a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos indica um nível de confiança positivo do setor.

Segundo a FGV, além de ser a quarta alta consecutiva do índice, é o maior nível desde junho de 2013.

“O ICE rompe em julho a barreira de neutralidade dos 100 pontos com alta de confiança nos quatro grandes setores pesquisados. Apesar do número agregado favorável, percebe-se ainda bastante heterogeneidade nos resultados. No Setor de Serviços, a percepção sobre a situação atual continua fraca e a boa notícia é o retorno do otimismo em relação aos próximos meses em segmentos como Alojamento e Alimentação, dois dos que vêm sofrendo mais durante a pandemia. A confiança do Comércio ultrapassou os 100 pontos com avaliações muito favoráveis sobre o presente em segmentos como Materiais de Construção e Veículos, Motos, Partes e Peças e mais fracas nos Super e Hipermercados. A Indústria, setor com desempenho mais consistente nos últimos meses, continua enfrentando problemas no abastecimento de importantes insumos”, disse Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.


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ICEI: Confiança do Empresário Industrial aumenta 0,3% em julho, maior patamar do mês desde 2010


Segundo os dados publicados, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,6 ponto, para 99,7 pontos, maior nível desde outubro de 2013.

Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 3,0 pontos, para 103,9 pontos, maior nível desde junho de 2013.

“Todos os grandes setores que integram o ICE registraram alta no mês, com destaque para a melhora das expectativas de curto prazo. Esta é também a primeira vez em que todos os setores registram índices superiores aos do período pré-pandemia, algo até então alcançado somente pela Indústria”, disse a FGV.

A confiança empresarial subiu em 73% dos 49 segmentos integrantes do índice em julho, um recuo da disseminação frente aos 82% do mês passado.

Juan Tasso - Smart Money

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