Notícias

Para Lira, versões “fantasiosas” do que acontece no Congresso prejudicam a retomada econômica

2 Minutos de leitura

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a retomada da economia brasileira é prejudicada pelos ruídos falsos e “versões fantasiosas” sobre o que acontece no Congresso Nacional.

“Nós queremos a união, paz, tranquilidade. Devemos parar com essa especulação. Não aventamos a possibilidade de dar o teto para o auxílio emergencial, não devemos permitir que os juros futuros prejudiquem a credibilidade do País. Estamos discutindo o novo Código Eleitoral, com versões fantasiadas. Não haverá possibilidade, no que depender de nós, de nenhum tipo de ruptura, não haverá possibilidade de furar o teto”, disse ele durante um evento da Febraban.

Segundo ele, a Bolsa de Valores brasileira opera de acordo com “hipóteses” sobre o que acontece no Congresso Nacional. Um desses ruídos mencionados por ele é a possibilidade do governo promover um rompimento do Teto de Gastos.

A hipótese surgiu durante as polêmicas envolvendo a criação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. Quanto a ela, o governo estudava parcelar em nove anos os pagamentos de “superprecatórios” acima de R$ 33 milhões por conta do alto valor das contas a serem pagas para a Justiça em 2022.

Com a possibilidade da PEC não conseguir resolver os impasses da aprovação do Auxílio Brasil, membros governistas começaram a cogitar retirar os pagamentos do Teto de Gastos para ter mais “espaço” no orçamento.


Saiba mais

Alteração na Reforma Tributária isenta FIIs e coloca o Brasil próximo da quota de um paraíso fiscal


A ideia é amplamente criticada pelo setor econômico, pois pode prejudicar a credibilidade do país com investidores estrangeiros. As críticas também vieram do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Tirar precatórios do teto, na minha forma de ver, é um desastre e não deveria sequer ser discutido. Há outras maneiras inteligentes de lidar com o problema”, disse Bruno Dantas, vice-presidente do TCU.

Atualmente, porém, o governo começa a defender uma alternativa mais judicial para conseguir espaço fiscal em 2022. A ideia partiu do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que é presidido pelo ministro Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ideia é estabelecer um limite anual de pagamento de precatórios, corrigido pela inflação, o que deixaria os pagamentos para até R$ 40 bilhões em 2022, dos R$ 89 bilhões previstos.

Foto: Agência Brasil / Reprodução

Juan Tasso - Smart Money

Jornalista Smart Money — Leia, estude, se informe! Apenas novas atitudes geram novos resultados!

1857 posts

Sobre o autor
Jornalista Smart Money — Leia, estude, se informe! Apenas novas atitudes geram novos resultados!
Conteúdos
Postagens relacionadas
Notícias

Setor de Serviços surpreende e cresce 0,9% em maio, acima das expectativas

1 Minutos de leitura
O volume de serviços no Brasil apresentou um crescimento surpreendente de 0,9% em maio, superando a previsão dos analistas de uma alta…
Destaques do diaNotícias

Relatório Focus: projeções para Inflação de 2023 e 2024 caem, enquanto expectativas para o PIB aumentam

1 Minutos de leitura
Em uma nova edição do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, as projeções para a inflação brasileira de 2023 e 2024 foram…
Notícias

IBC-Br surpreende e cresce 0,56% em abril, superando expectativas do mercado

1 Minutos de leitura
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou um crescimento…