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Petróleo atinge o maior preço em sete anos

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As tensões geopolíticas e os problemas na oferta impulsionaram os preços do petróleo no mercado internacional destas últimas semanas. O petróleo brent, do Mar do Norte, está valendo US$ 88 por barril às 10h40 desta quarta-feira (19), o maior valor em sete anos. 

O WTI (West Textas Intermediate), por sua vez, está sendo negociado a US$ 85,90, o maior em sete anos. 

Segundo economistas, a máxima do preço do petróleo ainda deve aumentar nas próximas semanas, puxada pelas tensões geopolíticas no leste europeu e Oriente Médio. Na Ucrânia, a escalada dos problemas relacionados às relações da Europa e Rússia preocupam a economia global devido a uma eminente invasão no leste do país ucraniano. 

A Rússia movimentou tropas militares e tanques para país nas últimas semanas, elevando a incerteza quanto possíveis ataques militares e aumentando as tensões de Washington e Moscou. 

As tensões reacendem os problemas da Ucrânia, que chegaram a causar centenas de mortes em 2014 com a indexação da Crimeia pela Rússia. 

No Iêmen, um ataque terrorista do grupo rebelde houthi incendiou as proximidades de um aeroporto dos Emirados Árabes, provocando a morte de três pessoas. 

Paralisações no Equador, Nigéria, Líbia e Canadá devido ao frio extremo também prejudicam o setor. 

Outra grande razão para o aumento do óleo está na decisão recente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de não acelerar a oferta, mantendo o nível de produção apesar dos aumentos expressivos da demanda. 

A intenção, neste caso, é de evitar quedas severas nos preços do barril caso o avanço de eventuais novas variantes de COVID-19 provoque mais paralisações econômicas nos países. 

Por isso, não é difícil, segundo analistas, que o preço do brent passe de US$ 100 em um futuro próximo. Segundo o Goldman Sachs, o brent poderá atingir US$ 96 ainda em 2022 e US$ 105 no ano que vem. 


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No Brasil, a gasolina deve ficar mais cara 

As pressões no mercado internacional provavelmente provocarão mais reajustes nos preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobrás. Isso porque os preços dependem da variação do barril internacionalmente. 

Por aqui, porém, os preços que chegam nos postos de gasolina dependem de uma multitude de fatores. Além de reajustes provocados pela variação no mercado internacional, o preço do Dólar também pode influenciar no valor que chega ao consumidor. 

A Petrobrás não adianta futuros reajustes, mas as variações do Dólar e preço do petróleo no mercado indicam que futuros reajustes muito provavelmente devem acontecer. 

Outros grandes fatores que influenciam os preços dos combustíveis são os preços de distribuição e dos impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mensal. Atualmente, o ICMS está congelado, mas governadores já indicaram o fim dos juros fixos. 

Juan Tasso - Smart Money

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