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Inflação acumulada brasileira atinge 12,13% em abril, a maior desde 2003

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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial brasileira, subiu 1,06% em abril na comparação com março, a maior variação para o mês desde 1996. 

Considerando a inflação acumulada dos últimos 12 meses, a alta dos preços atingiu 12,13%, a maior desde novembro de 2003. 

Abaixo, acompanhe a variação da inflação acumulada brasileira: 

 
Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram variação positiva no mês de abril, com destaques para Alimentação e Bebidas (2,06%) e Transportes (1,91%) que, juntos, contribuíram com 80% do IPCA do mês.

Em abril, o único grupo a apresentar variação negativa foi Habitação, que caiu 1,14%. Abaixo, acompanhe a variação por grupos: 

Índice geral 1,06% 
Alimentação e Bebidas 2,06% 
Habitação -1,14% 
Artigos de Residência 1,53% 
Vestuário 1,26% 
Transportes 1,91% 
Saúde e Cuidados Pessoais 1,77% 
Despesas Pessoais 0,48% 
Educação 0,06% 
Comunicação 0,08% 

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Com inflação no radar, mercados começam a quarta (11) em alta hoje


A variação do grupo de Alimentação e bebidas foi impactada principalmente por alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Dentro do subgrupo, o leite longa vida (10,31%) foi a maior contribuição. Também subiram batata inglesa (18,28%), tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e carnes (1,02%). 

Considerando a inflação acumulada dos últimos 12 meses, a cenoura (178,02%), tomate (103,26%) e abobrinha (102,99%) apresentaram as maiores altas. Também subiram o melão (82,46%), morango (70,39%), tubérculos, raízes e legumes (69,90%) e café moído (67,53%). 

Considerando o grupo de Transportes, os combustíveis (3,20%) mais uma vez foram os grandes vilões. A gasolina (2,48%), etanol (8,44%), óleo diesel (4,74%) e gás veicular (0,24%) apresentaram alta no mês. 

Ainda considerando o grupo de Transportes, passagens aéreas (9,48%), transporte por aplicativo (4,09%) e seguro voluntário de veículo (3,31%) também se destacam. 

Juan Tasso - Smart Money

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