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Inflação dos EUA tem crescimento nulo em julho

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De acordo com dados divulgados pelo Bureau of Labor Statistics na manhã desta quarta-feira (10), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos teve crescimento nulo no mês de julho após subir 1,3% no mês anterior. 

Os dados ficaram aquém do esperado pelo mercado, que projetava um aumento de 0,2% na inflação. Na taxa anual, o IPC registra alta de 8,5%, abaixo dos 9,1% do mês anterior. 

 
Segundo a pesquisa, o índice da gasolina caiu 7,7% na variação mensal, de certa forma mascarando as altas nos custos de moradia (1,3%) e alimentação (1,1%). O índice energético, que também considera energia elétrica e outros combustíveis, caiu 4,6%. 

O índice de alimentos subiu pelo sétimo mês consecutivo acima de 0,9%. A alimentação em domicílio subiu 1,3% em julho, enquanto as bebidas não alcoólicas subiram 2,3%, impulsionadas pela alta de 3,5% do café. 

Considerando o núcleo da inflação (IPC-Núcleo), a variação foi de 0,3% em julho. Na variação anual, a alta foi de 5,9%. 


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Payroll: EUA geram 528 mil empregos em julho, o dobro do esperado


O mercado acompanha de perto os dados inflacionários dos EUA, que podem dar novas pistas de como o Federal Reserve (Fed) abordará sua política monetária. De forma superficial, uma inflação que surpreende indica um possível aperto nas taxas de juros. 

O Fed, porém, considera inúmeros outros fatores econômicos, como a temporada de resultados os dados do mercado trabalhista. O Payroll de julho, publicado na semana passada, mostrou que o país gerou 528 mil empregos no período, o dobro do esperado pelo mercado. 

Isso afastou temporariamente os temores de que uma possível recessão já esteja envenenando a economia de forma abrangente. Mesmo assim, um mercado de trabalho mais apertado pode significar pressões inflacionárias ainda mais altas. 

O último comunicado de Jerome Powell, presidente do Fed, na última reunião de política monetária do FOMC, foi relativamente ameno. O ajuste foi de 75 pontos-base, o segundo consecutivo da mesma magnitude. 

O Fed havia anunciado em sua reunião de junho que o ajuste de 75 pontos-base era excepcionalmente alto e que não marcaria um padrão para o segundo semestre do ano. Em julho, a autoridade monetária repetiu o tom ameno. 

Para especialistas do mercado, porém, existe a possibilidade do Fed ajustar as taxas de juros novamente em 75 pontos-base na reunião marcada para setembro, na medida em que a inflação se demonstra disseminada e menos temporária do que o previamente previsto. 


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Juan Tasso - Smart Money

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