As vendas no varejo caíram 1,4% em junho, segundo resultado negativo consecutivo. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ficaram bastante abaixo das projeções do mercado – que esperava queda de 1,0%.
É a maior queda no volume de vendas no varejo desde dezembro de 2021. Na base de comparação anual, ante o mesmo período do ano passado, o indicador recuou 0,3%.
Segundo os dados publicados pelo IBGE, sete das oito atividades cobertas pela pesquisa tiveram um recuo no volume de vendas, a maior delas ocorrendo em Tecidos, vestuários e calçados (-5,4%). Na direção contrária das demais atividades, ficou Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+1,3%).
Na comparação com junho de 2021, no entanto, o cenário se inverteu, com seis das oito atividades apresentando alta. O destaque foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+11,0%), enquanto Móveis e eletrodomésticos (-14,7%) teve a maior queda.
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Mesmo com os números negativos em maio e junho, a atividade varejista brasileira encerrou o primeiro semestre de 2022 em alta. Ante os primeiros seis meses do ano passado, o volume de vendas do varejo acumulou uma alta de 1,4%, se recuperando da queda de 3,0% registrada na segunda metade de 2021.
A receita nominal do setor varejista também avançou no mês de junho, com alta de 0,2% ante o mês anterior. Na comparação anual, a alta chegou a 17,1%.
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