Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 2,7% na taxa anual de julho, ficando abaixo das expectativas de uma alta de 2,9% no período. É a inflação mais alta dos últimos dois anos no dragão vermelho.
No mês, a inflação dos alimentos foi a mais substancial, de 6,3% na taxa anual. Entre os itens, a carne suína está entre os destaques, subindo 20,2% no período de 12 meses com a alta demanda. Frutas subiram 16,9% e vegetais 12,9%.
Todas as grandes categorias da economia chinesa mostraram avanço nos preços na comparação anual.
Embora o IPC tenha ficado abaixo do esperado, o Banco Popular da China (PBoC) disse que está comprometido contra a ameaça da inflação, garantindo preços estáveis e dando apoio maior à economia.
“A pressão inflacionária estrutural pode aumentar no curto prazo, e a pressão da inflação importada permanece. Não podemos baixar a guarda facilmente”, disse o PBoC.
O PBoC também alertou para um IPC acima de 3% nos próximos meses, mas que o país deve encerrar o ano dentro da meta de 3%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) desacelerou no mês de julho, o novo mês consecutivo, fechando em 4,2% na taxa anual. Para especialistas, isso pode significar que os efeitos inflacionários não estão tão disseminados na economia.
Segundo o Escritório de Estatísticas, a queda de produtos de matéria-prima, bem como as reduções do petróleo no mercado internacional, contribui para a desaceleração do IPP.
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