De acordo com dados divulgados pela Eurostat na manhã desta quarta-feira (17), o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro teve um resultado um pouco pior que o previamente revisado.
O crescimento econômico foi de 0,6% no segundo trimestre do ano, abaixo dos 0,7% previamente divulgados. Na variação anual, o crescimento foi de 3,9%, uma leve desaceleração ante o crescimento anual de 4,0% do trimestre passado.
O PIB pode ser considerado como um dos indicativos dos efeitos de uma possível recessão no continente. Para especialistas, o segundo semestre do ano já pode ser marcado por uma recessão técnica na medida em que os efeitos da inflação começam a causar mais danos.
A inflação da Zona do Euro está em anuais 8,9% de acordo com a primeira revisão do mês de julho, acima dos 8,6% do mês anterior. É o maior IPC da história do bloco europeu, resultado de uma guerra na Ucrânia que parece ainda estar longe de um fim.
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Todos os olhos estão virados para o mercado energético do continente, já que a Rússia é um dos principais produtores e exportadores das commodities energéticas, como gás natural e petróleo.
Após a aplicação de sanções contra o governo de Putin, cortes foram promovidos pela Gazprom no fornecimento de gás natural através do principal gasoduto europeu, o Nord Stream 1.
O movimento, juntamente aos receios de que o inverno europeu pode ter defasagem de estoque, fez os contratos do gás natural dispararem. O TTF holandês para setembro chegou a custar € 250 por megawatt-hora nesta terça-feira (17).
A Eurostat também divulgou hoje que a taxa de contratações no mercado de trabalho subiu 0,3% no segundo trimestre, 2,4% na comparação anual.
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