A inflação ao consumidor na zona do euro subiu 9,9% nos últimos 12 meses até setembro de 2022, aponta a revisão dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região. É um novo recorde para a inflação europeia.
O resultado veio levemente abaixo dos dados preliminares e da projeção do mercado, que apontavam o CPI da zona do euro em 10,0%. Segundo o relatório publicado nesta quarta-feira (19) pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia (UE), o CPI avançou 1,2% na região em setembro.
Mais uma vez, a maior contribuição para a inflação europeia veio do setor de energia. A inflação no setor chegou a 40,7% em setembro e é responsável por 4,19 pontos percentuais do CPI da zona do euro.
CPI | 10,0% |
Energia | 40,8% |
Alimentos, álcool e tabaco | 11,8% |
Bens industriais não-energéticos | 5,5% |
Serviços | 4,3% |
A inflação na União Europeia como um todo chegou a 10,9% em setembro de 2022, com alta ante os 10,1% registrados em agosto. Dentro da UE, a inflação recuou em seis países, permaneceu estável em apenas um e subiu nos demais 20 membros do bloco.
Entre os países-membros, a menor inflação foi registrada na França. A inflação no país da Europa Ocidental está em 6,2% nos últimos 12 meses, resultado atingido através de medidas do governo francês para conter o avanço dos preços de energia em meio à grave crise energética em especial a Europa.
Para combater a maior inflação em 40 anos na Europa, e a maior desde a implementação do euro, a França espera gastar até US$ 100 bilhões entre 2021 e 2023. Os planos do governo francês incluem subsidiar parte das contas de energia das famílias, além da reativação de usinas nucleares para absorver parte da demanda por energia do país.
A zona do euro é um bloco composto por 19 países que adotam o euro como moeda oficial, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
Bulgária, Dinamarca, Estônia, Hungria, Polônia, Romênia, Suécia e Tchéquia são países-membros da UE, mas adotam tem sua própria moeda oficial.
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