De acordo com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, no World Economic Forum, a reabertura econômica na China trará mais pressões inflacionárias para a Europa.
Hoje, a China está transacionando para um novo momento econômico marcado pelo possível fim das políticas de Covid Zero, que já fecharam grandes metrópoles inteiras para tentar conter o avanço da COVID-19.
A reabertura econômica do país vermelho beneficiará a economia global, mas deve trazer mais pressões sob o mercado energético, principal vilão da inflação europeia em 2022.
“Nós teremos pressões inflacionárias simplesmente porque o nível energético consumido pela china no ano passado foi menor do que provavelmente será neste ano”, afirmou Lagarde em um painel. “A quantidade de gás natural liquefeito que eles comprarão do restante do mundo será maior, enquanto a capacidade em termos de óleo e gás é limitada”.
Apesar de acompanhar a desaceleração no ritmo das taxas de juros dos Estados Unidos, a Zona do Euro ainda enfrenta uma inflação acumulada acima de 9% de acordo com dados de dezembro.
Por isso, especialistas argumentam que os reajustes por lá poderão acontecer por mais tempo. Além disso, a guerra no leste do continente ainda não deu sinais claros de uma conclusão no conflito, podendo trazer ainda mais pressões sobre o mercado energético.
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