As ações do banco Credit Suisse (CSGN) despencaram quase 30% na manhã desta quarta-feira (15) na SIX Swiss Exchange, bolsa de valores suíça, atingindo mínima histórica, após o banco divulgar “fragilidade” nos balanços financeiros dos anos de 2021 e 2022.
O banco passa por uma crise que pendura a anos. Com a decrescente falta de confiança dos seus clientes, a saída já passa de US$ 120 bilhões de acordo com o balanço do quarto trimestre de 2022.
As bolsas também caem em reação ao Saudi National Bank, banco saudita e principal acionista do Credit Suisse, que disse na manhã de hoje que não forneceria mais assistência financeira ao banco por questões “regulatórias”.
Além do banco suíço, que teve a negociação de suas ações suspensas após cair 20%, outras instituições bancárias locais sentiram o baque da desvalorização das ações e também despencaram no mercado de ações.
A nova crise no Credit Suisse acontece poucos dias após a falência do Silicon Valley Bank, Signature Bank e Silvargate, reacendendo o temor do mercado em relação ao setor bancário global.
Nos Estados Unidos, a quebra do Silicon Valley Bank representou a segunda maior falência do setor desde a crise de 2008. Com um altíssimo volume de resgates e um sistema regulatório que não cobre depósitos acima de US$ 250 mil, o Fed norte-americano precisou agir para garantir o dinheiro dos clientes e estancar uma possível contaminação para outros bancos.
Apesar da nova crise, o Credit Suisse disse que as condições financeiras do grupo são “consolidadas” em seu balanço financeiro.
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