Segundo dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,31% em junho ante maio, representando uma aceleração comparado com o crescimento anterior (1,00%).
“O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis)”, diz o IBGE.
O índice já apresenta alta de 19,11% no ano. Segundo o IBGE, é o maior registrado para o mês desde o início da série histórica, que iniciou-se em 2014.
No acumulado de 12 meses, o IPP atingiu 36,81%, outro recorde na série histórica.
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“Em junho, 18 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 17 do mês anterior”, diz o IBGE.
Segundo o IBGE, as quatro maiores variações foram nas atividades de indústrias extrativas (8,71%), produtos de metal (2,80%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,60%) e minerais não-metálicos (2,50%).
As maiores influências foram indústrias extrativas (0,60 p.p.), outros produtos químicos (0,19 p.p.), produtos de metal (0,08 p.p.) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,07 p.p.).