De acordo com o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC) contando com a contribuição de mais de 100 instituições financeiras, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve terminar o ano em 0,28%.
Comparado com o boletim da semana passada, é uma queda de 0,06 pontos percentuais nas projeções do segundo relatório do ano.
Para 2023 e 2024, as projeções apontam para um PIB de 1,70% e 2,00%, respectivamente.
Quanto ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as projeções para a inflação de 2021 caíram para 9,99%, sendo que na semana passada o Focus apontava para uma alta de 10,01%.
Para 2022, as projeções para a inflação ficaram em 5,03%, a mesma registrada na semana anterior. As apostas para o IPCA já estão acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5%.
Para 2023 e 2024, a inflação brasileira deve ficar em 3,36% e 3,00%, respectivamente.
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Selic e câmbio
Uma das principais ferramentas do Banco Central (BC) para uma tentativa de controle da inflação é a manutenção da Selic, a taxa básica de juros brasileira. Quando a inflação segue acima do esperado, é natural que a autoridade monetária opte por juros mais altos.
Segundo o Boletim Focus, a Selic deve ficar em 11,75% a.a. em 2022, um aumento de 0,25 p.p. comparado com o boletim da semana anterior.
Atualmente, a Selic está em 9,15%. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) está marcada para acontecer na primeira semana de fevereiro.
Para 2023 e 2024, a Selic deve ficar em 8% a.a. e 7% a.a., respectivamente.
Quanto ao câmbio, as projeções para 2022 seguiram a mesma que a da semana passada e ficaram em R$ 5,60.
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