O Brasil registrou uma deflação de 0,36% no mês de agosto, apontam os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados hoje (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A deflação foi menor que a registrada em julho, quando o indicador teve uma variação de –0,68%. O IPCA acumula agora alta de 4,39% até o momento no ano de 2022 e 8,73% nos últimos 12 meses.
O IPCA apontou uma forte desaceleração na inflação brasileira, que havia registrado alta de 0,87% no mesmo período do ano passado. Agora, o indicador se encontra abaixo dos 10% no acumulado em 12 meses pela primeira vez no ano de 2022.
Assim como em julho, a variação negativa do IPCA foi fortemente influenciada pela queda nos preços no grupo Transportes, que variou –3,37% durante agosto. O grupo teve um impacto de -0,72 ponto percentual no indicador oficial da inflação.
Do outro lado, pressionaram para uma alta da inflação os grupos Saúde e cuidados pessoais (+1,31%, com impacto de 0,17p.p.). A maior variação positiva do IPCA em agosto foi do grupo Vestuário, que registrou alta de 1,69% nos preços durante o período.
Entre os itens pesquisados, os combustíveis foram destaque mais uma vez, com queda de 10,82% no geral – movimento impulsionado por uma deflação nos quatro combustíveis pesquisados. A gasolina caiu 11,64% em agosto, tendo um impacto de 0,67 p.p. no IPCA.
Clique aqui para conferir a publicação completa do IPCA.
Quer começar a investir com o auxílio de um assessor de investimentos?
Clique no link, conheça a Messem Investimentos e inicie a sua jornada no mundo dos investimentos.