O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou ontem (03) mais uma manutenção da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, em 13,75% ao ano.
No comunicado, o comitê do Banco Central (BC) reforçou suas preocupações com o cenário externo e apontou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue acima do intervalo compatível para o cumprimento da meta de inflação.
A nota do BC diminuiu o otimismo do mercado quanto a possibilidade de um corte nos juros ainda no primeiro semestre. Mais uma vez, o Copom deixou as portas abertas para retomar o ciclo de alta da Selic caso os dados da inflação surpreendam negativamente.
O que esperar da Selic ao longo do ano?
Hoje, o cenário mais provável ainda parece ser de um corte nos juros apenas no segundo semestre de 2023, a partir da 256ª reunião do Copom, entre os dias 1º e 2 de agosto.
No que diz respeito ao valor da Selic ao final de 2023, a maior parte do mercado projeta a taxa encerrando o ano em 12,50% ao ano. Recentemente, o Relatório Focus do BC apontou uma correção nas projeções dos juros.
Saiba mais
Copom: Selic continua em 13,75%
Para o Grupo Consultivo Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a projeção se repete. Segundo o Relatório Macro da instituição, o Copom pode estar aberto a diminuir os juros a partir da próxima reunião — quando haverá definição da meta de inflação para os próximos anos.
No entanto, o grupo de especialistas da ANBIMA projeta o primeiro corte na taxa Selic apenas para a 257ª reunião do Copom, em setembro. No relatório anterior, publicado em março, a instituição projetava os juros caindo a partir da 258ª reunião, entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
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