Na segunda-feira (16), com o início do PIX, mais um episódio da chamada “guerra das maquininhas” será travado, quando as empresas iniciam a divulgação do valor das tarifas que serão cobradas para aceitar os pagamentos neste meio de operação financeira.
A dianteira foi tomada pelo C6 Bank, “dono” das maquininhas da C6 Pay, anunciando com antecipação que cada transação terá uma cobrança de R$ 0,15 ao varejista, e isto independente do valor de venda, pois os 100 primeiras não têm custo.
Mas essa cobrança acontece somente após três meses de uma promoção na qual não será cobrada nenhuma taxa. Observa-se que o banco definiu cobrar em centavos e não em percentual (procedimento comum), o que fará, na opinião da instituição financeira, com que os comerciantes do varejo consigam ter maior entendimento da operação. O C6 Bank também definiu que não pagarão taxas para transferência utilizando o Pix as contas jurídicas do banco. Lembrando que para pessoas físicas o serviço é gratuito.
É preciso atentar, no entanto, que no processo com valores mais baixos, o custo para o varejista será maior do que receber um pagamento pelo cartão de débito. O banco explica que a maioria das transações são de maior valor e por isso o varejista irá distinguir mais benefícios em usar o Pix.
Outro ponto que merece atenção é que para o comerciante que já usa a C6 Pay, o prazo da promoção de três meses sem tarifa começa segunda-feira e só valerá se a conta usada para receber as vendas for do C6 Bank. Aos novos clientes, serão três meses a partir da data da contratação.