Conquistar uma bela fatia de mercado durante a Black Friday é uma das grandes metas do comércio, ainda mais que já se trata, atualmente, de uma das datas principais de recordes de vendas no Brasil. Esta data tem a vantagem de poder contar com o aporte adicional do 13º. O Magazine Luiza, o Mercado Livre e a Via Varejo, valorizam estratégias de tal forma nesse período de vendas, que inclusive anteciparam as promoções, com apostas em ganhos no market share (a quantidade do mercado dominada por uma empresa).
O Magalu vai ainda bem além do trivial e tem propostas bem insinuantes. Além do direcionamento nos descontos, aposta alto no e-commerce, que direciona, por sua vez, no cashback, que devolverá ao titular do cartão, uma porcentagem do valor gasto na aquisição de um produto. Assim, juntos, desconto e cashback (entre 3% e 12% do valor da compra) pode alavancar as vendas, acredita a administração da rede varejista de eletrônicos e móveis.
A Black Friday começou no Magalu no primeiro dia de novembro. A estratégia de vendas tem o suporte em oferta diária, com preço exclusivo, com durabilidade de 24 horas. O consumidor tem apenas este período para realizar a compra de determinado produto com o preço promocional. A rede varejista tem poder para manter estas ofertas, já que dispõe de R$ 5 bilhões de estoque. A empresa também trabalhou com negociações e planejamento por antecedência, exatamente para fugir do problema de abastecimento.A Via Varejo (VVAR3) e o Mercado Livre,acompanham a estratégia do Magalu, na antecipação da data em pelo menos um mês. Essa antecipação se deu, em parte, à pandemia. Os grupos apontam ainda que a campanha é voltada para a compra neste período antecipado da Black Friday, ou seja, serão preços que não irão estar mais disponíveis no dia da promoção mundial. Com esta estratégia, as lojas têm o objetivo de atrair consumidores para compras mais tranquilas e seguras.
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