O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (14) um pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão para o país. O pacote deve auxiliar na distribuição das vacinas contra COVID-19, empresas e comunidades afetadas pela pandemia, o cidadão comum, também gravemente afetado.
A proposta anunciada por Biden deve começar a ser efetivada já nos primeiros meses de mandato, que começa no dia 20 de janeiro. No anúncio, Biden disse que “A crise de sofrimento humano está à vista, e não há tempo a perder”.
O anúncio do novo pacote de estímulos pode ser conferido na íntegra aqui.
O chamado “Plano de Resgate Americano” conta com US$ 400 bilhões para auxiliar na distribuição das vacinas contra COVID-19, além de ajudas nas medidas de contenção ao vírus.
US$ 1 trilhão deve ser diretamente direcionado às famílias norte-americanas. Biden defende um aumento de US$ 1.400 para US$ 2.000 no cheque que cada cidadão do país receberá como auxílio.
O seguro-desemprego deve aumentar para US$ 400 por semana até pelo menos o final de setembro.
O salário mínimo nacional também deve aumentar. Biden defende que o valor fique em US$ 15 por hora, ante aos US$ 7,25 de agora.
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“Eu sei que o que eu acabei de descrever não vem de forma barata, mas se falharmos [no combate à pandemia], isso irá nos custar consideravelmente. O consenso entre os economistas é que simplesmente não podemos arcar com não fazer o que estou propondo”, disse Biden no discurso de ontem.
Biden precisa apenas do apoio unânime dos democratas para conseguir passar a proposta. Os democratas possuem maioria no Senado e na Câmara de Representantes do país, o que facilita a aprovação de pautas do presidente eleito.
A expectativa dos economistas é que com a aplicação de novos pacotes fiscais, aumentando o poder de compra do cidadão e ajudando no combate à COVID-19, economia dos EUA se recupere de forma mais rápida. Por isso, novas medidas do tipo são esperadas até que o país inteiro seja imunizado contra o vírus.
Foto: Reuters / Divulgação
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