A prorrogação do Auxílio Emergencial está cada vez mais próxima. Com a PEC Emergencial aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados ontem (11), a decisão sobre número de parcelas, valores e número de beneficiados está nas mãos do governo federal, que deve lançar Medida Provisória (MP) com as especificidades.
O programa deve pagar parcelas de R$ 150 a R$ 375 para cada pessoa cadastrada no programa. Os valores variam de acordo com o tamanho da família. No caso de famílias compostas por uma pessoa, o programa deve pagar R$ 150. No caso de casas compostas por uma mulher e filhos, o auxílio deve ser de até R$ 375. Os valores são menores que os R$ 600 reais aprovados no ano passado.
A notícia é positiva para aqueles que viram sua renda prejudicada com a pandemia de COVID-19. Com o Brasil batendo recordes atrás de recordes, muitos ainda se vêem na necessidade do auxílio.
Além disso, você sabia que a retomada do programa pode ajudar no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro?
Segundo a própria definição do IBGE, “o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas”.
Em resumo, se a atividade econômica vai bem, o PIB tende a subir.
O Auxílio Emergencial já foi responsável por um alívio positivo no PIB de 2020. Embora a taxa tenha caído 4,1% no acumulado do ano, ela teria caído mais se não fosse pelo programa aprovado pelo governo federal.
Com o brasileiro recebendo estímulos fiscais, o poder de compra de muitas famílias foi sustentado, mantendo a economia brasileira girando, mesmo em ritmo menor por conta da pandemia, alta da inflação e medidas de restrição.
Como a pandemia ainda não acabou, a inflação continua alta e a economia segue prejudicada, a prorrogação do Auxílio deve servir como freio da queda do PIB mais uma vez.
Saiba mais
Inflação em fevereiro fica em 0,86%, acima das projeções de especialistas
De acordo com a projeção da Oxford Economics, a retomada do Auxílio Emergencial vai desencadear em um aumento de 0,4% no consumo do 1T21 e 0,8% no 2T21.
Mesmo assim, a tarefa de manter a economia brasileira nos trilhos não é fácil. Para começar, mesmo com a aprovação de R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos, a PEC Emergencial conta com “gatilhos” fiscais para frear gastos que passem de 95% do orçamento. No caso de um rompimento do teto, além da economia ficar comprometida, o Brasil mostra para o mundo que não consegue cumprir com as suas responsabilidades.
A inflação é outro problema a ser resolvido. Fechando em 0,86% em fevereiro, acima das projeções de especialistas, os preços de produtos ainda custam caro para o brasileiro.
Este aumento pode significar também que a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, pode aumentar já na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 16 e 17 de março, em uma tentativa de frear o IPCA.
A retomada da atividade econômica brasileira depende também do avanço da imunização nacional contra COVID-19. Somente com a superação total da pandemia que a normalidade será restaurada.
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