Publicado às 9h, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é considerado como uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB), que é publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em março, o IBC-Br retraiu 1,59% em comparação com fevereiro, prejudicado principalmente pela segunda onda da pandemia de COVID-19, que diminuiu o índice de atividades no país.
Comparado apenas com março do ano passado, a alta é de 6,26%.
Embora a retração no mês aconteça após 10 meses de altas consecutivas, o acumulado do trimestre subiu 2,3%, comparado com o quarto trimestre de 2020. Mesmo assim, considerando o acumulado dos últimos 12 meses, há uma queda de 3,37%.
Mesmo assim, o resultado é ainda melhor que o esperado pelos economistas. Segundo a Bloomberg, a retração no mês de março, impulsionada pela paralisação do setores frente à pandemia, seria de 3,40%.
Saiba mais
Inflação desacelera e fecha abril em 0,31%
O IBC-Br, embora considere dados um pouco diferentes do índice do IBGE, serve como uma prévia para o PIB, e é um dos índices estudados para futuras decisões na meta Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Atualmente, segundo o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC, o PIB brasileiro deve terminar 2021 em 3,21%, após retrair 4,1% em 2020.
Enquanto isso, as projeções quanto à Selic continuam em 5,50%.