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Como as festas de fim de ano impactam o comércio?

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Estamos nos aproximando do encerramento de 2022, ano marcado por acontecimentos preocupantes, como a guerra no leste europeu, mas também por uma felicidade argentina ao término da Copa do Mundo. 

A Copa do Mundo, aliás, foi certamente um evento singular, não só pelos resultados, mas também pela data de realização do evento. 

O torneio aconteceu ao mesmo tempo em que as mercas e empresas se preparavam para a Black Friday, o dia favorito dos consumidores, varejistas e redes de supermercado. 

O resultado foi uma verdadeira divisão da publicidade brasileira. Apesar do lucro praticamente certo, conciliar a Copa do Mundo, Black Friday e Natal é um desafio para as marcas e empresas. 

Mesmo assim, o Natal e Ano Novo reservam grandes lucros para os mais diversos setores comerciais brasileiros. 


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Como as festas de fim de ano impactam o mercado varejista? 

Apesar do cenário adverso em 2022, marcado pela inflação alta, os consumidores não devem deixar de presentear os entes queridos e viajar durante o recesso de fim de ano. 

De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDJ) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 30% dos consumidores que vão gastar durante o período de festas estão com dívidas a pagar. 

A tendência, portanto, é que as pessoas gastem além do que podem devido a importância do feriado. 

Um dos indicadores de que as festas farão bem para as empresas é o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que subiu 0,7% em outubro após cair quatro meses consecutivos. 

A alta, na comparação com outubro do ano passado, é 8,8% no índice do CNC, podendo indicar um período de festas deste ano mais farto para o setor comercial brasileiro em relação ao ano passado. 

Corroborando com o cenário, o Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da CNC subiu 2,1% em outubro na variação mensal. 

Apesar do cenário favorável para o comércio, a inflação deve seguir sendo a maior vilã do consumidor. É o caso do setor de viagens, por exemplo. 

Uma pesquisa da Voopter para o jornal Estadão mostrou que a diferença na passagem aérea de 2021 para as festas de 2022 superou uma alta de 100% a depender do trajeto. 

Uma viagem de Congonhas para Recife no final do ano, por exemplo, sai R$ 5.855,13 na média de ida e volta, alta de 124,7% em relação ao ano anterior. 

Além de um Dólar forte ante o Real, os custos do querosene de aviação (QAV) acumulam alta de 58,8% no ano de 2022. 


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Juan Tasso - Smart Money

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