De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), a inadimplência no Brasil bateu números recordes em outubro. A proporção das famílias com contas atrasadas é de 30,3% no país.
É uma leve alta considerando o nível de inadimplência do mês anterior, de 30%. Em um ano, a inadimplência já saltou 4,6 p.p.
O nível de endividamentos, porém, caiu 0,1 p.p. em outubro e ficou em 79,2%.
“Os orçamentos domésticos seguem apertados, principalmente, das famílias de menor renda, com o nível de endividamento alto e os juros elevados, que pioram as despesas financeiras associadas às dívidas em andamento”, diz a pesquisa da CNC.
Saiba mais
Qual país participante da Copa do Mundo terá o maior PIB em 2022?
De acordo com a pesquisa, segundo dados recentes do Banco Central (BC), os juros anuais para linhas de crédito de pessoas físicas estão em 53,7% na média em outubro, um crescimento de 12,5 p.p. Este cenário acaba dificultando a quitação de dívidas, especialmente as de famílias mais pobres.
A pesquisa destaque um favor positivo: a proporção de famílias com dívidas atrasadas por mais de 90 dias atinge 41,9% dos inadimplentes, taxa que vem se reduzindo com o passar dos meses. É, hoje, a menor proporção desde dezembro de 2021.
Considerando as regiões do país, o Sul e Sudeste concentram a maior proporção de endividados. No Paraná, essa proporção é de 95,8%, enquanto no Rio Grande do Sul é de 91,9%.
A região Nordeste apresenta o maior volume de inadimplentes. Na Bahia, essa proporção é de 43,7%. No Rio Grande do Norte, 42,4%.
Quer começar a investir com o auxílio de um assessor de investimentos?
Clique no link, conheça a Messem Investimentos e inicie a sua jornada no mundo dos investimentos.