O IBGE divulgou nesta sexta-feira (23) a edição mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) COVID-19. Segundo os dados publicados, a população desempregada no país chegou a 13,5 milhões de pessoas, contra 10,1 milhões no primeiro mês em que a pesquisa foi feita, um aumento de 33,1%.
De agosto para setembro, a taxa de desocupação subiu de 13,6% para 14%, tornando-se a maior taxa da série histórica. Ainda segundo o IBGE, a força de trabalho (soma da população ocupada com a população desocupada) no país passou de 95,1 milhões em agosto para 96,4 milhões em setembro, um crescimento de 1,4%. A parcela da população fora da força de trabalho caiu 1,5%, de 75,2 milhões para 74,1 milhões.
O relatório aponta que todas as unidades federativas registraram quedas no percentual de pessoas ocupadas afastadas do seu posto de trabalho em razão do distanciamento social. Entre os 5,4 milhões de trabalhadores afastados de seus postos, 19,8% (1,1 milhão) estavam sem remuneração.
A retomada das atividades econômicas impactou diretamente na quantidade de horas trabalhadas de forma efetiva no mês de setembro, que teve aumento em relação a agosto. o número médio de horas trabalhadas na semana de referência foi de 35,1 horas.
O IBGE aponta que 43,6% dos domicílios brasileiros receberam o auxílio emergencial para combater os impactos da pandemia de COVID-19. Os estados com maior percentual de domicílios são: Amapá (68,4%); Maranhão (63,7%); Pará (63,3%); Alagoas (63,1%) e Amazonas (60,9%).
Imagem em destaque: Sintietfal / divulgação