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Copom mantém a Selic em 13,75% a.a. novamente

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Após dois dias de reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (26) a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Com a decisão, unânime, a taxa básica de juros brasileira ficou estável pela segunda reunião consecutiva.

A manutenção no valor da Selic foi decidido na 250ª reunião do Copom, realizada entre ontem (02) e hoje. Com três meses consecutivos de deflação no Brasil, o comitê entende o ciclo de alta dos juros como encerrado, mas especialistas projetam que a Selic deve permanecer em patamar elevado no médio prazo. 

De acordo com o Relatório Focus mais recente, publicado nesta segunda-feira (24) pelo BC, a Selic deve encerrar 2022 em 13,75% a.a. e iniciar a sua trajetória de queda apenas em 2023. O mercado projeta a taxa básica de juros da economia brasileira encerrando o ano que vem em 11,00% a.a. e passando para 8,00% a.a. ao final de 2024.

O Copom aponta que o cenário externo continua bastante adverso e coloca em destaque as revisões para baixo nas projeções de crescimento das principais economias do mundo. No cenário doméstico, o comitê também considera que os mais recentes indicadores apontam para um crescimento mais moderado. 

Recentemente, a queda na prévia do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto surpreendeu o mercado negativamente. A inflação, apesar de estar em trajetória de queda, também se mantém em um patamar elevado e justifica os juros em território contracionista. 

“O ambiente inflacionário segue pressionado, enquanto o processo de normalização da política monetária nos países avançados prossegue na direção de taxas restritivas, tornando as condições financeiras mais apertadas”, aponta o Copom. “O Comitê notou também a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais, inclusive em países avançados. O Comitê avalia que ambos os desenvolvimentos inspiram maior atenção para países emergentes”. 

Seguindo o cenário de referência, o Copom projeta que o IPCA feche em 5,8% em 2022, 4,8% em 2023 e 2,9% em 2024. Este ‘cenário de referência’ citado pelo Copom considera uma taxa de câmbio do dólar em aproximadamente R$ 5,25. 


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Guilherme Guerreiro

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