De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), a taxa de desemprego encerrou o trimestre terminado em julho em 9,1%, abaixo dos 10,5% do trimestre encerrado em abril.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 4,6 p.p. na taxa de desocupação.
O contingente de pessoas desocupadas somou 9,9 milhões no período, uma queda de 12,5% frente os resultados do trimestre encerrado em abril. Quando comparado com o ano passado, a queda é de 31,4%.
Considerando a taxa de ocupação brasileira, o resultado ficou em aproximadamente 98,7 milhões no trimestre encerrado em julho, aumento de 2,2 milhões de pessoas (2,2%) em relação ao trimestre anterior e alta de 8,8 milhões na variação anual.
Quanto ao nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, a estimativa foi de 57% no período, aumento de 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior e incremento de 4,1 p.p. na comparação anual.
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A força de trabalho brasileira, que soma as pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em 108,5 milhões, alta de 0,6% trimestral e 1,4% em relação ao ano passado.
Apesar das quedas na taxa de desemprego, a informalidade segue crescendo e atingiu números recordes no trimestre encerrado em julho. 39,3 milhões, segundo o IBGE, meio milhão a mais quando comparado com o trimestre anterior.
Considerando a população ocupada do país, 39,8% estão na informalidade, ou seja, trabalham por conta própria sem CNPJ, sem carteira assinada ou trabalhador auxiliar da família.
Os números superam os 38,8 milhões de pessoas na informalidade registrados no trimestre encerrado em novembro de 2019.
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