A agenda brasileira conta com a divulgação de diversos índices. O grande destaque fica para a produção industrial, publicada pelo IBGE. No mercado internacional, atenção para a balança comercial dos EUA.
Nas bolsas, tons negativos marcam o dia, com a reunião do FOMC dos EUA no radar dos economistas.
Acompanhe os destaques desta quinta-feira (06).
AGENDA
No Brasil, o grande destaque do dia fica para a publicação do crescimento industrial. O índice é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h, com projeção de crescimento de 0,1% ante o mês anterior.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor – Fipe (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,57% em dezembro ante o mês anterior, representando uma desaceleração comparado com a alta de 0,72% em novembro.
Às 8h, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, apresentando alta de 1,25% em relação ao mês anterior, representando uma aceleração comparado com os dados de novembro (-0,58%).
No Reino Unido, o Índice de Atividade dos Gerentes de Compras (PMI) composto registrou 53,6 pontos em dezembro, uma desaceleração comparada com os 57,6 pontos de novembro.
Na Zona do Euro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,8% em novembro em relação ao mês anterior (5,4%). Na base anual, a alta é de 23,7%, acima do registrado em outubro (21,9%).
Nos Estados Unidos, às 10h30, dados da balança comercial do país referente ao mês de novembro são publicados.
No mesmo horário, ainda nos EUA, são publicados os dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego.
Às 20h30, o Japão publica seus dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da cidade de Tóquio.
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BOLSAS E CÂMBIO
Impactadas pela ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Fed dos Estados Unidos, as bolsas europeias apontam para a negativa na manhã desta quinta-feira (06).
A maior autoridade monetária do país norte-americano disse que o mercado de trabalho dos EUA já está saudável o suficiente e que os juros em baixa histórica já não são tão necessários.
Isso pode indicar também que os EUA podem dar um freio nos pacotes trilionários de estímulos à economia, que alavancaram o país após o baque de 2020 provocado pela pandemia de COVID-19.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -0,85%, indo a 490,15 pontos
- DAX (GDAXI): -0,90%, indo a 16.124,65 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -0,41%, indo a 7.486,37 pontos
- CAC 40 (FCHI): -1,07%, indo a 7.297,31 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,41%, indo a 8.755,10 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,95%, indo a 27.894,00 pontos
Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados negativos nesta quinta-feira (06), com a ata do FOMC no radar.
- Hang Seng (HK50): +0,72%, indo a 23.072,06 pontos
- KOSPI (KS11): -1,13%, indo a 2.920,53 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -0,25%, indo a 3.568,08 pontos
- Nikkei 225 (N225): -2,88%, indo a 28.487,87 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,71%, indo a 18.367,92 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,02%, indo a 4.818,23 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados mistos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,21%, indo a 15.738,90 pontos
- Dow Jones Futuros: +0,23%, indo a 36.490,10 pontos
- S&P 500 Futuros: +0,08%, indo a 4.704,50 pontos
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