Sem destaques para o Brasil, as reuniões do FEM e Eurogrupo devem marcar o dia.
Nas bolsas, os índices tentam se recuperar após duas semanas de quedas intensas. Falas de Biden devem marcar o dia no mercado econômico.
Acompanhe os destaques do mercado desta segunda-feira (23).
AGENDA
Sem destaques para Brasil, o mercado acompanha importantes índices econômicos asiáticos e importantes encontros na Europa.
Na Suíça, em Davos, acontece a reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM). Os encontros iniciaram no domingo e devem durar até terça-feira (24).
Na Alemanha, o Índice de Clima de Negócios da The German Information and Foschung (Ifo) de maio com divulgado, registrando 93,0 pontos. No mês anterior, o índice havia ficado em 91,9 pontos.
Em Hong Kong, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril encerrou com 1,30% de alta anual, apresentando uma desaceleração frente a alta de 1,70% do mês anterior.
Desde às 7h acontece o encontro do Eurogrupo.
Às 9h30 nos Estados Unidos, o índice de atividade nacional do Federal Reserve (Fed) de Chicago é divulgado.
Para finalizar o dia, às 21h30 no Japão é divulgado o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial referente ao mês de maio.
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MERCADOS
Acompanhando os dados inflacionários e de crescimento econômico nos países, os índices europeus registram resultados positivos na manhã desta segunda-feira (23).
Os resultados da manhã foram impactados principalmente pelos bons desempenhos de índices do mercado energético. O mercado europeu segue se recuperando das quedas das últimas duas semanas, mas as preocupações dos investidores permanecem.
Os economistas seguem acompanhando o conflito no leste europeu, assim como as rodadas de sanções impostas pela Europa e Estados Unidos contra o governo de Putin. Na União Europeia (UE), estuda-se a retirada total do petróleo e gás natural russos, mas a transição não deve ser tão rápida quanto ao dos EUA.
Com um mercado de olho na geopolítica mundial, as recentes declarações de Joe Biden podem impactar o desempenho dos índices nos próximos dias. O presidente democrata disse nesta segunda (23) que o país responderá militarmente caso Taiwan for invadida pela China.
“Esse é o comprometimento que fizemos. Nós concordamos com a política de ‘China única’, assinamos isso, e todos os acordos foram feitos”, disse Biden. “Mas a ideia de que isso será feito à força simplesmente não é apropriado”.
As falas de Biden foram feitas em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida. A declaração quebra um status quo norte-americano de neutralidade em questões relacionadas à Taiwan.
O ministério de Relações Exteriores da China respondeu aos comentários com enfática “oposição”:
“Ninguém deveria subestimar a determinação e habilidade do povo chinês de defender a soberania nacional e integridade territorial”, disse o ministério.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,75%, indo a 434.33 pontos
- DAX (GDAXI): +0,83%, indo a 14.098,56 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +1,08%, indo a 7.469,99 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,32%, indo a 6.305,09 pontos
- IBEX 35 (IBEX): +0,75%, indo a 8.547,95 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,56%, indo a 23.959,00 pontos
Acompanhando os ganhos da sexta-feira no mercado internacional, os índices asiáticos fecharam registrando ganhos na maioria dos índices.
- Hang Seng (HK50): -1,19%, indo a 20.470,06 pontos
- KOSPI (KS11): +0,31%, indo a 2.647,38 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +0,01%, indo a 3.146,86 pontos
- Nikkei 225 (N225): +0,98%, indo a 27.001,52 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +0,07%, indo a 16.156,41 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -0,58%, indo a 4,053.98 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos:
- Nasdaq 100 Futuros: +0,99%, indo a 11.952,80 pontos
- Dow Jones Futuros: +1,03%, indo a 31.582,70 pontos
- S&P 500 Futuros: +1,14%, indo a 3.945,70 pontos