Na agenda do dia, destaque para a prévia do PIB no Brasil e inflação da Zona do Euro.
Nos mercados, atenção voltada para a decisão do Fed e a guerra na Ucrânia.
Confira os destaques do mercado desta quinta-feira (17).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que antecipa o resultado do PIB publicado pelo IBGE. O índice é divulgado às 9h com expectativa de retração de 0,25% em janeiro.
Na Zona do Euro, a inflação de fevereiro subiu 0,9% na taxa mensal, ficando de acordo com a expectativa de economistas. Na taxa anual do IPC, a alta da inflação é de 5,9%, a mais alta desde os anos 90. Considerando o núcleo da inflação, a alta anual é de 2,7%.
No Reino Unido, às 9h, terminam as reuniões de política monetária, seguidas pela publicação das taxas de juros.
Às 9h30 nos EUA, são divulgados dados de licenças de construção referente ao mês de fevereiro.
Dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego dos EUA também são divulgados às 9h30.
O índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia referente a março é divulgado às 9h30.
Às 20h30 no Japão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de fevereiro é divulgado.
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MERCADOS
Impactadas pela decisão do Fed dos EUA, as bolsas europeias iniciam a manhã desta quinta-feira (17) registrando resultados mistos.
A alta de 0,25% nas taxas de juros já era esperada pelo mercado, mas o FOMC admitiu que deve reajustar as taxas pelo menos mais seis vezes durante 2022, podendo indicar que os juros do país podem terminar o ano acima de 1,75%, que seria a maior taxa desde 2008.
Segundo o FOMC, a invasão da Rússia na Ucrânia ainda leva um cenário de incertezas para o futuro da economia global, que ainda pode ser gravemente impactada por problemas energéticos e na cadeia de distribuição.
“Em um curto prazo, eventos relacionados [à guerra] provavelmente vão pressionar a inflação e a atividade econômica”, disse o Fed.
Ontem (16) também foi marcado por um discurso feito pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no Congresso norte-americano de forma virtual. O presidente pediu por mais apoio dos países desenvolvidos, em especial por uma zona de exclusão aérea em seu país.
Para a administração de Joe Biden, porém, essa opção não é viável pois pode significar o escalonamento das tensões com a Rússia. O invés disso, o democrata liberou um pacote de US$ 800 milhões para auxiliar a Ucrânia em questões de segurança.
As bolsas europeias também reagem à publicação da inflação da Zona do Euro, que é a maior desde os anos 90. A guerra na Ucrânia colocou ainda mais pressões sobre o Banco Central Europeu (BCE) e sua postura de política monetária.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): +0,17%, indo a 449,22 pontos
- DAX (GDAXI): -0,37%, indo a 14.386,78 pontos
- FTSE 100 (FTSE): +0,11%, indo a 7.299,45 pontos
- CAC 40 (FCHI): +0,31%, indo a 6.608,80 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,19%, indo a 8.364,85 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -0,55%, indo a 24.152,00 pontos
Nesta quinta-feira (17), os mercados asiáticos registram resultados positivos.
- Hang Seng (HK50): +7,04%, indo a 21.501,23 pontos
- KOSPI (KS11): +1,33%, indo a 2.694,51 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): +1,40%, indo a 3.215,04 pontos
- Nikkei 225 (N225): +3,46%, indo a 29.025,46 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): +3,00%, indo a 17.448,22 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,96%, indo a 4.237,70 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,26%, indo a 13.920,50 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,16%, indo a 34.009,30 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,17%, indo a 4.350,60 pontos