AÇÕESDestaques do dia

Inflação dos EUA e preço do petróleo marcam a manhã desta terça (12) com a maioria das bolsas apresentando quedas

3 Minutos de leitura

Na agenda do dia, destaque para o setor de serviços no Brasil e a inflação de março dos EUA, que pode dar novos tons para a política monetária do país. 

Nas bolsas, os preços do petróleo, IPC do EUA e uma venda massiva de ações na Alemanha marcam a manhã das bolsas. 

Confira os destaques do mercado desta terça-feira (12). 

AGENDA 

No Brasil, o destaque dia fica para o crescimento do setor de serviços é publicado às 9h. Os dados de fevereiro são divulgados pelo IBGE, com projeção de alta anual de 8,8% no índice. 

No Reino Unido, a taxa de desemprego de fevereiro caiu 0,01 p.p. e ficou em 3,8%. 

Na Alemanha, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de março subiu 2,5% na taxa mensal e 7,3% na taxa anual. 

Na França, a balança comercial de fevereiro registrou um déficit de 10,3B. No mês anterior, o déficit havia ficado em 8B. 

Às 8h, foi divulgado o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

Nos Estados Unidos, às 9h30, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de março é divulgado com expectativa de alta de 8,4% na taxa anual. 

Às 13h, ainda nos Estados Unidos, a perspectiva energética de curto prazo da Energy Information Administration (EIA) é divulgada. 

Às 15h, o balanço orçamentário federal dos EUA referente a março é divulgado pelo Department of the Treasury. 


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Petróleo, Inflação e medo de uma recessão nos EUA 

Na manhã de hoje, os mercados acompanham as variações do mercado energético. O brent, do Mar do Norte, que chegou a ficar abaixo de US$ 100, está custando US$ 102,50 por barril de acordo com dados das 8h30. 

Uma das razões que pressionam o peço do petróleo é um aviso da OPEP à União Europeia (UE) quanto ao petróleo russo. Segundo a organização, compensar uma possível perda advinda da proibição nas importações do óleo russo seria “quase impossível”. 

Na China, o governo deu início a um processo de fim às restrições impostas em Xangai, um dos centros comerciais mais importantes do país. O confinamento imposto pelo governo visava barrar o avanço da COVID-19 e fazia parte do plano de “Covid Zero”. 

Nos EUA, os dados da inflação de março podem pressionar o Federal Reserve (Fed) a tomar medidas mais enfáticas contra as pressões nas altas dos preços, que devem seguir fortes no primeiro semestre do ano. 

No último mês, o medo dos investidores de uma possível recessão nos EUA ficou mais forte. De acordo com uma pesquisa recente do The Wall Street Journal, 28% dos economistas escutados estimam que uma recessão pode atingir o país nos próximos 12 meses. 

Para um dos principais conselheiros econômicos da Casa Branca, Brian Deese, a economia norte-americana está navegando por “águas turbulentas”. Mas, segundo ele, “os EUA provavelmente estão mais bem posicionados do que qualquer outra grande economia para navegar efetivamente por elas”. 

MERCADOS 

No aguardo pelos dados inflacionários dos Estados Unidos, os índices europeus registram resultados negativos na manhã desta terça-feira (12). 

Na Ucrânia, a guerra parece estar longe de um fim, e já se discutem os efeitos econômicos permanentes na Europa. A próxima década da Zona do Euro deve ser marcada por uma corrida dos países para trocarem a matriz energética, hoje dependente das importações russas. 

Na Alemanha, a queda desta manhã é impactada pela publicação dos dados inflacionários e pela notícia de que um investidor vendeu grandes fatias no Deutsche Bank e Commerzbank no valor total de € 1,75 bilhão. 116 milhões de ações do Deutsche foram desfeitas e 72,5 milhões do Commerzbank, segundo Morgan Stanley. 

Às 8h da manhã: 

  • STOXX 600 (STOXX): -0,45%, indo a 456,22 pontos 
  • DAX (GDAXI): -0,76%, indo a 14.080,00 pontos 
  • FTSE 100 (FTSE): -0,42%, indo a 7.545,00 pontos 
  • CAC 40 (FCHI): -0,68%, indo a 6.414,00 pontos 
  • IBEX 35 (IBEX): +0,10%, indo a 8.593,65 pontos 
  • FTSE MIB (FTMIB): -0,17%, indo a 24.137,50 pontos 

Acompanhando o mercado europeu, os índices asiáticos registram resultados em sua maioria negativos nesta terça-feira (12), com um mercado acompanhando a retirada gradual das medidas restritivas em Xangai. 

  • Hang Seng (HK50): +0,52%, indo a 21.319,13 pontos 
  • KOSPI (KS11): -0,98%, indo a 2.666,76 pontos 
  • Shanghai Composto (SSEC): -0,12%, indo a 3.568,14 pontos 
  • Nikkei 225 (N225): -1,81%, indo a 26.334,98 pontos 
  • Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -0,34%, indo a 16.990,91 pontos 
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +1,95%, indo a 4.179,97 pontos  

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados positivos: 

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,10%, indo a 14.004,70 pontos 
  • Dow Jones Futuros: +0,03%, indo a 34.318,50 pontos 
  • S&P 500 Futuros: +0,06%, indo a 4.415,30 pontos 
Juan Tasso - Smart Money

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