Na agenda do dia, destaque para o índice de confiança do consumidor no Brasil e dados do setor de construção da Zona do Euro.
Nos mercados, o sentimento é negativo com possíveis lockdowns na capital da China no radar. O temor é que as constantes interrupções no fluxo de distribuição provoquem uma recessão global.
Acompanhe os destaques do mercado desta segunda-feira (25).
AGENDA
No Brasil, o destaque do dia fica para a publicação do índice de confiança do consumidor. Os dados de abril são divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Às 9h30, dados de transações correntes referente ao mês de fevereiro são divulgados.
Na Espanha, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) inflou 46,6% na base anual.
Na Alemanha, o índice de clima de negócios do The German Information and Foschung (Ifo) fechou abril com 91,8 pontos, acima dos 90,8 pontos registrados no mês anterior.
Na Zona do Euro, a produção do setor de construção subiu 1,86% em fevereiro na base mensal.
Às 11h30 nos Estados Unidos é divulgado o índice de atividade das empresas do Fed de Dallas.
Às 20h30 no Japão, a taxa de desemprego de março é divulgada.
Saiba mais
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MERCADOS
Impactados pelo mercado chinês, os índices europeus amanhecem nesta segunda-feira (25) registrando perdas nos principais indicadores do continente.
Na China, crescem os temores de que um confinamento será aplicado na capital Pequim, que registrou 22 novos casos de COVID-19 em um dia. Enquanto o governo tenta barrar o avanço da infecção, o mercado teme que a mesma coisa que aconteceu em Xangai e Shenzhen acontecerá na capital.
Em Xangai, um confinamento forçado isolou 25 milhões de pessoas para barrar o avanço da COVID-19 em um dos principais centros comerciais e econômicos do país. A ação faz parte da política de Covid Zero do governo chinês.
Além de problemas relacionados à população, como falta de acesso à alimentação durante o lockdown, a rede de distribuição foi duramente afetada pela paralisação comercial. O gargalo na cadeia global deve se intensificar por conta disso.
Para muitos economistas, esse gargalo pode ser um dos pontos a provocar uma recessão global, já que os países já passam por problemas relacionados à inflação e magros crescimentos econômicos.
O sentimento do mercado já encaminhava para um clima de apreensão conforme a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos se aproxima. De acordo com sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, é esperado que a taxa variável de juros suba mais uma vez em maio, e mais cinco vezes até o término do ano.
Nos EUA, os temores relacionados à uma possível recessão crescem há algum tempo. De acordo com uma pesquisa recente feita pelo Wall Street Journal com uma série de economistas, 28% deles acreditam que uma possível recessão pode atingir os Estados Unidos nos próximos 12 meses.
Às 8h da manhã:
- STOXX 600 (STOXX): -2,06%, indo a 443,95 pontos
- DAX (GDAXI): -1,65%, indo a 13.909,41 pontos
- FTSE 100 (FTSE): -2,04%, indo a 7.368,60 pontos
- CAC 40 (FCHI): -2,24%, indo a 6.433,90 pontos
- IBEX 35 (IBEX): -0,55%, indo a 8.604,35 pontos
- FTSE MIB (FTMIB): -1,61%, indo a 23.888,00 pontos
Duramente impactados pelo desempenho da China, os índices asiáticos fecham a segunda-feira (25) registrando quedas intensas.
As ações do mercado chinês sofreram as piores quedas desde fevereiro de 2020, época marcada pelo início da pandemia no país.
- Hang Seng (HK50): -3,73%, indo a 19.869,34 pontos
- KOSPI (KS11): -1,76%, indo a 2.657,13 pontos
- Shanghai Composto (SSEC): -5,13%, indo a 2.928,51 pontos
- Nikkei 225 (N225): -1,90%, indo a 26.590,78 pontos
- Taiwan Capitalization Weighted Stock Index (TAIEX): -2,37%, indo a 16.620,33 pontos
- Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -4,94%, indo a 3.814,91 pontos
Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:
- Nasdaq 100 Futuros: -0,92%, indo a 13.233,80 pontos
- Dow Jones Futuros: -0,77%, indo a 33.550,80 pontos
- S&P 500 Futuros: -0,85%, indo a 4.235,50 pontos
