De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã desta segunda-feira (25), o índice de confiança do consumidor subiu 3,8 pontos em abril, a 78,6 pontos.
É o maior nível para a sondagem do consumidor desde agosto de 2021, quando atingiu 81,8 pontos.
Segundo a pesquisa, o resultado do mês é consequência direta das medidas do governo para aliviar as pressões da inflação e da alta dos juros sobre as famílias brasileiras. Além disso, os efeitos relacionados à variante Ômicron do COVID-19 parecem ter chegado ao fim.
“Houve diminuição do pessimismo com relação ao mercado de trabalho, mas a da inflação e os juros elevados ainda preocupem as famílias, que continuam cautelosas com relação à realização de compras de alto valor”, disse Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
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A alta de 3,8 pontos no mês de abril foi influenciada por bons resultados do Índice de Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE). O ISA subiu 3,8 pontos para 69,1 pontos, enquanto o IE subiu 3,6 pontos, para 86,1 pontos.
Em relação à situação financeira das famílias, a avaliação dos consumidores subiu 5,5 pontos, para 62,4 pontos. A percepção do estado geral da economia subiu 2,0 pontos, para 76,4 pontos.
Todas as faixas de renda apresentaram alta no sentimento de confiança, exceto as famílias com renda mensal de R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. A maior alta do mês ficou para famílias de até R$ 2.100,00 de renda, que subiu 7,2 pontos, para 76,2 pontos.